São Paulo, domingo, 19 de setembro de 2010

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Buscas na rede sobre doenças levam a conclusões precipitadas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O termo cybercondria vem de "cyber" e "chondria", do grego, que se refere a desordem obsessiva. Foi criado em 2000, para designar a prática de chegar a conclusões precipitadas após a pesquisa de um sintoma de saúde.
Passou a ser mais usado em 2002, quando uma pesquisa da Microsoft, que ouviu 1 milhão de usuários da rede para melhorar seu sistema de buscas, chamou os cybercondríacos de "buscadores de saúde".
O estudo sugeriu que o autodiagnóstico obtido por mecanismos de busca da web levava as pessoas a crer que sofriam de doenças graves.
Cerca de 2% de todas as consultas feitas na rede foram relacionadas à saúde e cerca de 250 mil usuários recorreram ao menos uma vez a medicamentos. Além disso, um terço dos entrevistados realizou buscas para explorar doenças graves.
A "Pew Internet & American Life Project" concluiu que 6 milhões de pessoas entravam todo dia na rede atrás de conselhos médicos.
Paralelamente, a empresa ouviu 515 funcionários e levantou que as buscas na internet têm o potencial de aumentar a ansiedade das pessoas sem formação médica.
Cerca da metade interrompeu o trabalho para pesquisar doenças graves na rede ao menos uma vez, e um terço dos profissionais viu seu nível de ansiedade crescer ao aprofundar as buscas.


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