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Buscas na rede sobre doenças levam a conclusões precipitadas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O termo cybercondria vem
de "cyber" e "chondria", do
grego, que se refere a desordem obsessiva. Foi criado em
2000, para designar a prática
de chegar a conclusões precipitadas após a pesquisa de
um sintoma de saúde.
Passou a ser mais usado
em 2002, quando uma pesquisa da Microsoft, que ouviu 1 milhão de usuários da
rede para melhorar seu sistema de buscas, chamou os
cybercondríacos de "buscadores de saúde".
O estudo sugeriu que o autodiagnóstico obtido por mecanismos de busca da web levava as pessoas a crer que sofriam de doenças graves.
Cerca de 2% de todas as
consultas feitas na rede foram relacionadas à saúde e
cerca de 250 mil usuários recorreram ao menos uma vez
a medicamentos. Além disso,
um terço dos entrevistados
realizou buscas para explorar doenças graves.
A "Pew Internet & American Life Project" concluiu
que 6 milhões de pessoas entravam todo dia na rede atrás
de conselhos médicos.
Paralelamente, a empresa
ouviu 515 funcionários e levantou que as buscas na internet têm o potencial de aumentar a ansiedade das pessoas sem formação médica.
Cerca da metade interrompeu o trabalho para pesquisar doenças graves na rede
ao menos uma vez, e um terço dos profissionais viu seu
nível de ansiedade crescer ao
aprofundar as buscas.
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