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PRÓSTATA
Rastreamento compulsório só existe na Áustria
DA REPORTAGEM LOCAL
O rastreamento compulsório para detecção
precoce do câncer de próstata só é feito no Estado do
Tirol, na Áustria, segundo
o uro-oncologista Homero
de Arruda, do Hospital São
Paulo da Universidade Federal de São Paulo.
Ele concorda com a posição do Instituto Nacional de Câncer, de não fazer
exames de toque retal e de
PSA em toda a população,
mas faz ressalvas.
"A medida do Inca é certa em termos epidemiológicos, já que há outras
prioridades na saúde pública como o diabetes e a
hipertensão, mas é radical
ao desaconselhar os exames. Continuarei explicando aos pacientes as
complicações e morbidades da detecção precoce,
mas não deixarei de examiná-los."
No Tirol, todos os homens de 40 a 70 anos são
rastreados e tratados de
graça pelo governo desde
1988. Estudos recentes relatam uma queda de 54%
no índice de mortalidade
pela doença no local em
comparação com o resto
do país -a principal hipótese é a detecção precoce.
Nos EUA e na Europa, o
rastreamento não é compulsório, mas a entidade
americana National Comprehensive Cancer Network e a européia European Society for Medical
Oncology indicam os exames de toque retal e de
PSA. Segundo Marcelo Aisen, do Centro Paulista de
Oncologia, houve uma
queda de 4% na mortalidade por câncer de próstata
nos EUA em 2007. Isso é
associado, diz, ao diagnóstico precoce da doença.
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