São Paulo, sábado, 20 de junho de 2009

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Hipertensão não tratada levou a AVC aos 34

DA ENVIADA A GRAMADO

Ele tinha 34 anos, era forte, exercitava-se regularmente e nunca havia sido hospitalizado. Mas estava acima do peso, andava muito estressado e se descuidou do tratamento da hipertensão, que havia descoberto sete anos antes.
Alfredo Gomes Freire Júnior, 39, morador de Jardinópolis (interior de SP), estava sozinho no carro, de mudança para Palmas (TO), quando sentiu todo o lado esquerdo do seu corpo adormecer. Teve um AVC hemorrágico.
"Do dedão do pé até a orelha, fiquei com tudo amortecido. Estava falando enrolado e demorei a conseguir ajuda porque acharam que eu estivesse bêbado", conta ele, que trabalhava como vendedor de carros.
Passou por cinco horas de cirurgia e, para surpresa dos médicos, recuperou-se e leva uma vida "de certa forma normal", como define -continua sem o movimento do braço esquerdo e com dificuldade para andar.
Não pode trabalhar e a namorada que tinha por seis anos o abandonou uma semana depois do acidente.
Hoje, a pressão está "controladíssima". "Eu sabia que tinha pressão alta e não controlava. Sou um cara novo, grandão, fazia academia. Meu pai tinha tido um derrame, mas ele era fraquinho, fumava. Nunca me passou pela cabeça que isso aconteceria comigo." (FM)


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