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Hipertensão não tratada levou a AVC aos 34
DA ENVIADA A GRAMADO
Ele tinha 34 anos, era forte,
exercitava-se regularmente e
nunca havia sido hospitalizado.
Mas estava acima do peso, andava muito estressado e se descuidou do tratamento da hipertensão, que havia descoberto
sete anos antes.
Alfredo Gomes Freire Júnior, 39, morador de Jardinópolis (interior de SP), estava sozinho no carro, de mudança para Palmas (TO), quando sentiu
todo o lado esquerdo do seu
corpo adormecer. Teve um
AVC hemorrágico.
"Do dedão do pé até a orelha,
fiquei com tudo amortecido.
Estava falando enrolado e demorei a conseguir ajuda porque
acharam que eu estivesse bêbado", conta ele, que trabalhava
como vendedor de carros.
Passou por cinco horas de cirurgia e, para surpresa dos médicos, recuperou-se e leva uma
vida "de certa forma normal",
como define -continua sem o
movimento do braço esquerdo
e com dificuldade para andar.
Não pode trabalhar e a namorada que tinha por seis anos
o abandonou uma semana depois do acidente.
Hoje, a pressão está "controladíssima". "Eu sabia que tinha
pressão alta e não controlava.
Sou um cara novo, grandão, fazia academia. Meu pai tinha tido um derrame, mas ele era fraquinho, fumava. Nunca me passou pela cabeça que isso aconteceria comigo."
(FM)
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