São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 2011

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FOCO

Famílias com Alzheimer genético são alvo de estudos

Divulgação/Reuters
Família Reiswig, portadora de forma rara de Alzheimer

A família do americano Gary Reiswig tem uma forma rara de Alzheimer: ela é genética, dominante e ataca cedo, a partir dos 40 anos.
Dez dos 14 tios e tias de Reiswig tiveram Alzheimer, além de seu pai e seus irmãos.
Mas ele descobriu aos 57 anos que não tem a mutação causadora da doença. Além da família dele, outras onze nos EUA têm membros portadores da mutação. Agora, essas famílias podem ajudar os médicos a achar uma cura para a moléstia Resultados iniciais de um estudo, apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, na França, sugerem que a forma hereditária e precoce da doença tem uma progressão semelhante à variação mais comum, que surge na velhice. Isso mostra que há características bioquímicas comuns entre essas duas formas, o qual pode ser atacado para prevenir o Alzheimer, afirma o médico Randall Bateman, pesquisador da Universidade de Washington.
Empresas farmacêuticas estão sendo selecionadas para testar remédios em voluntários com a mutação. Segundo Bateman, eles estão ansiosos pelos testes. "Eles estão desesperados por um tratamento para suas famílias."


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