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PLANTÃO MÉDICO
Os riscos para o coração brasileiro
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
Durante os trabalhos da
58ª Reunião Anual da ACC
(American College of Cardiology), que acontecerá entre os dias 29 e 31 em Orlando, EUA, serão realizados
simpósios conjuntos de médicos americanos com representantes de sociedades
nacionais de cardiologia que
irão relatar os problemas observados em seus respectivos países e relacionados a
doenças cardíacas.
Dentre os 14 simpósios, os
canadenses abordarão a terapia com células-tronco na
insuficiência cardíaca; os
franceses, temas de arritmia
cardíaca e os alemães falarão
sobre o tratamento percutâneo da valva aórtica.
O presidente da Sociedade
Brasileira de Cardiologia,
Antonio Carlos Palandri
Chagas, coordena o simpósio
do Brasil. O tema, isquemia
miocárdica, terá como relatores os médicos Protásio
Lemos da Luz e Luiz A. Mattos. Segundo Palandri Chagas, cerca de 300 mil mortes
anualmente por doenças
cardiovasculares são observadas no Brasil.
Esse elevado índice deve
continuar, explica, porque
recente pesquisa mostrou
que dois em cada três brasileiros desconhecem os principais fatores de risco para o
coração. O brasileiro continua fumando, não se preocupa com a pressão e a obesidade, não pratica exercícios físicos regularmente e também é desleixado com a qualidade dos alimentos nas
suas refeições.
A camisinha da mulher
O FDA, organismo norte-americano de controle de insumos relacionados à saúde,
autorizou recentemente a
venda, nos EUA, do que seu
fabricante denomina "segunda geração" de camisinhas femininas, que já foram
autorizadas no Brasil. Ela é
fabricada a partir de um polímero de nitrile enquanto a
da primeira geração era à base de poliuretano.
A camisinha feminina, que
pode substituir a masculina,
protege igualmente contra
as doenças sexualmente
transmissíveis e impede a
transmissão da Aids.
julio@uol.com.br
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