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Atividades orientais são oferecidas por 38 prefeituras do país
João Wainer/Folha Imagem
![](../images/h2205200901.jpg) |
Grupo pratica técnica chinesa em UBS da zona sul de SP |
ANGELA PINHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
MATHEUS PICHONELLI
DA AGÊNCIA FOLHA
Depois de ganharem as
academias, exercícios físicos
de origem oriental chegam
ao sistema público de saúde.
Práticas como ioga, meditação e tai chi chuan são oferecidas por ao menos 38 prefeituras do país, segundo levantamento do Ministério
da Saúde realizado em 4.033
municípios em 2008.
Carmem de Simoni, coordenadora da Política Nacional de Práticas Integrativas
do ministério, justifica a
oferta dessas atividades porque, além de o exercício fazer bem à saúde, elas trabalham com respiração e socialização, o que traz impactos
positivos para a saúde.
Na cidade de São Paulo, o
fenômeno é recente, conta
Tazue Hara Branquinho,
coordenadora da área técnica das Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas
em Saúde. Teve início em
2001, e hoje está em 385 unidades básicas de saúde, quase três quartos do total.
A prática mais presente,
em 224 UBS, é a ginástica
"lian gong", que promete
melhorar a postura e tratar
dores e inflamações. Em Suzano (Grande São Paulo), a
prefeitura oferece a atividade há 12 anos e atende cerca
de 1.500 pessoas. Hipertensão, sobrepeso e diabetes são
alguns dos problemas mais
comuns entre os pacientes.
A pensionista Ângela Aparecida de Oliveira, 62, diz ter
controlado a hipertensão
desde que começou a ginástica. "Tinha tontura e indisposição. Achava que era da
idade, mas vi que era falta de
exercícios para a postura e a
respiração." Antes de iniciar
a terapia, Oliveira ia ao médico todo mês. As visitas, diz,
foram substituídas por aulas
de dança e caminhadas.
O projeto consome em Suzano R$ 120 mil dos R$ 70
milhões anuais da saúde, diz
a secretária municipal da
pasta, Célia Bortoletto.
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