São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2010

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PLANTÃO MÉDICO

Aumenta a doação de órgãos

JULIO ABRAMCZYK
julio@uol.com.br

O NÚMERO DE transplantes de órgãos com doador falecido quase dobrou em relação aos efetuados há cinco anos. Passou de 1.088 em 2005 para 1.920 neste ano, disse o professor José O. Medina Pestana, em palestra comemorativa do Dia do Médico.
Até 2005, 70% dos potenciais doadores mortos entre 18 e 59 anos não tinham os órgãos doados, por recusa dos familiares. A introdução de comissões intra-hospitalares resultou em avanço na obtenção de doadores.
Segundo Pestana, o Brasil tem o segundo maior programa de transplantes do mundo, atrás dos EUA.
Mas há disparidades regionais. Em São Paulo, a situação é igual à dos americanos. No Amazonas, nenhum transplante com doador falecido é realizado.
Em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraíba, quase não há fila para transplante de córnea. A experiência brasileira se destaca pela fila única. Apresenta relevância científica, confirmada por estudos publicados na "Transplantation Proceedings".


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