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PLANTÃO MÉDICO
Aumenta a doação de órgãos
JULIO ABRAMCZYK
julio@uol.com.br
O NÚMERO DE transplantes
de órgãos com doador falecido quase dobrou em relação
aos efetuados há cinco anos.
Passou de 1.088 em 2005 para 1.920 neste ano, disse o
professor José O. Medina Pestana, em palestra comemorativa do Dia do Médico.
Até 2005, 70% dos potenciais doadores mortos entre
18 e 59 anos não tinham os órgãos doados, por recusa dos
familiares. A introdução de
comissões intra-hospitalares
resultou em avanço na obtenção de doadores.
Segundo Pestana, o Brasil
tem o segundo maior programa de transplantes do mundo, atrás dos EUA.
Mas há disparidades regionais. Em São Paulo, a situação é igual à dos americanos. No Amazonas, nenhum
transplante com doador falecido é realizado.
Em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraíba, quase
não há fila para transplante
de córnea. A experiência brasileira se destaca pela fila
única. Apresenta relevância
científica, confirmada por estudos publicados na "Transplantation Proceedings".
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