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Mastectomia não elimina risco de volta do câncer
DA REPORTAGEM LOCAL
As mutações nos genes
BRCA1 e BRCA2 estão presentes em 5% a 10% dos tumores de mama e de ovário.
É apenas nesses casos -em
que as mulheres têm de 50%
a 80% de chances de desenvolver câncer de mama ou de
ovário- que o teste genético
é indicado. No Brasil, o custo
médio é de R$ 8.000.
Detectada a mutação, os
médicos sugerem as cirurgias profiláticas para retirar
as mamas e os ovários. A mulher que opta por não fazê-las deve se submeter a um
acompanhamento minucioso, que consiste em exame físico a cada quatro ou seis meses e mamografia ou ressonância magnética anuais.
Mesmo retirando as mamas e os ovários, as mulheres
continuam com um risco residual de ter câncer.
No caso das mamas, fica
sempre um tecido mamário
por mais radical que tenha
sido a mastectomia. Em relação aos ovários, células de
origem ovariana, provavelmente dispersas pela cavidade peritoneal, podem se "malignizar" e dar origem a um
quadro tumoral semelhante
ao do câncer de ovário, explica o médico Auro del Giglio,
coordenador do Programa
de Oncologia do hospital Albert Einstein.
Ele diz que a estimativa é
que a remoção dos ovários e
das mamas reduza em 90%
as chances de câncer nas mulheres com as mutações.
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