São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011 |
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PLANTÃO MÉDICO JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com.br Alho não é remédio, mas pode ajudar Alho não é remédio, mas é benéfico para a saúde. Sua ingestão diária pode atuar como coadjuvante na vasodilatação, na hipertensão, no controle do colesterol e como preventivo do câncer do aparelho digestivo. É o que asseguram os médicos Hernani Pinto de Lemos Júnior e André Luis Alves de Lemos, da Unifesp, em análise na revista "Diagnóstico & Tratamento", da Associação Paulista de Medicina. Os autores citam vários estudos. Entre eles, o da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em que G. A. Benavides comprova a ação vasodilatadora de componentes presentes no alho. Igualmente relatam pesquisa realizada por Yara Severino de Queiroz na disciplina de nutrição da FSP (Faculdade de Saúde Pública da USP) sobre a ação antioxidante do alho quando consumido cru, cozido ou frito. Neste ano, Queiroz defendeu tese de doutorado na FSP/USP no qual analisa o efeito do processamento do alho sobre os seus compostos bioativos e se na cocção ou na fritura ocorre redução desses compostos. Para as donas de casa, o alho vendido triturado e pronto para o consumo é prático, sugere render mais do que o picado manualmente e evita o desconfortável odor que permanece nas mãos. Em seu recente trabalho, Queiroz refere que o potencial antioxidante do alho é reduzido com seu processamento, porem é maior quando ele é submetido à fritura. Conclui que o alho cru e o cozido oferecem benefícios à saúde diminuindo a presença de gorduras no sangue e têm alto potencial antioxidante no plasma e no tecido hepático, como foi observado em hamsters com excesso de colesterol no sangue. Texto Anterior: O menino e o robô Índice | Comunicar Erros |
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