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INFECÇÃO
Caso de modelo capixaba foi "extremo", afirma Temporão
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
O ministro da Saúde, José
Gomes Temporão, classificou ontem de "extremo" o
caso da modelo capixaba Mariana Bridi, 20, que morreu
na madrugada de sábado em
Serra (ES) em decorrência
de uma infecção urinária que
evoluiu para sepse grave (infecção generalizada).
"É um caso extremo. Raro,
raríssimo", disse. "Eu não
entrei em detalhes da análise
do caso. Mas, conversando
com alguns colegas, especialistas, [eles] ficaram surpresos com a evolução", afirmou
o ministro, depois de participar da terceira edição do Fórum Mundial da Saúde, em
Belém (PA).
O encontro é um dos eventos ligados ao Fórum Social
Mundial, que começa hoje na
capital do Pará.
Para Temporão, a investigação do caso deve ser feita
"no âmbito da Secretaria da
Saúde" do Espírito Santo.
A doença de Mariana evoluiu a partir de uma infecção
urinária causada pela bactéria Pseudomonas aeruginosa.
Ela ficou cerca de 20 dias
internada no hospital estadual Dório Silva. Sua situação se complicou depois que
as bactérias atingiram a corrente sanguínea e ela sofreu
necrose nos pés e nas mãos,
que foram amputados.
Partes dos rins e do estômago da modelo também foram retiradas. Por fim, o
quadro evoluiu para uma infecção generalizada.
Mariana Bridi ficou em
quarto lugar no Miss Mundo
Brasil, em 2007.
(JOÃO CARLOS MAGALHÃES)
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