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"Não é justo considerar como droga de 2ª linha'
DE SÃO PAULO
Similares e genéricos
produzidos no país por indústrias de capital nacional
e estrangeiro obedecem os
rigores legais e técnicos de
comprovação de eficácia,
segurança e qualidade, dizem os laboratórios.
"Não é justo considerar
os similares como medicamentos de segunda linha e
dizer que eles não têm qualidade", diz nota da Alanac,
a associação dos laboratórios nacionais.
A Alanac afirma que a
maioria dos remédios similares já passou por esses
testes de bioequivalência,
idênticos aos que são submetidos os genéricos.
"Questionar a qualidade
do medicamento similar é
um equívoco cometido com
frequência por entidades
das áreas médica, farmacêutica, do atacado e do varejo farmacêutico."
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
informa não dispor da informação sobre o percentual
de remédios similares que
já passaram pelos testes de
bioequivalência, mas afirma que outros testes aleatórios já são feitos, o que garantiria a qualidade dos medicamentos genéricos e dos
similares.
Os testes são feitos por
quatro laboratórios oficiais
que participam do Proveme
(Programa Nacional de Verificação da Qualidade de
Medicamentos).
A cada 12 meses, são analisadas 1.055 amostras de
remédios. Na última avaliação, houve 20 interdições.
O hospital Albert Einstein faz a sua própria certificação de medicamentos.
Em vez de equivalência farmacêutica (teste "in vitro")
e bioequivalência ("in vivo"), baseia-se nos resultados que a droga obtém em
situações clínicas reais
("outcome").
A ideia, como explica o
diretor-superintendente,
Luiz Vicente Rizzo, é testar,
ao longo dos próximos
anos, cerca de 52 mil itens.
Nesse processo, alguns genéricos foram incluídos na
farmácia do hospital e outros, excluídos. Os similares
nem são testados porque, se
fossem, a lista teria mais de
150 mil itens, diz Rizzo.
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