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Fluxo de estrangeiros cresce nos hospitais
DE SÃO PAULO
Hospitais de ponta de São
Paulo registram aumento de
pacientes estrangeiros e estão investindo em equipes
profissionais bilíngues para
atendê-los não só dentro da
unidade, mas também para
ajudá-los com a hospedagem, documentos e lazer.
Todos eles têm certificações internacionais, que possibilitam o reembolso das
despesas médicas pelos seguros-saúde do paciente.
O Hospital Israelita Albert
Einstein, que atende há uma
década pacientes estrangeiros, recebe anualmente
4.800 pessoas de outros países, a maioria vinda da América Latina, dos EUA e de Angola. O movimento tem aumentado 15% a cada ano,
afirma Claudio Lottenberg,
presidente da instituição.
O Hospital Sírio-Libanês
mais do que quintuplicou o
atendimento a estrangeiros
entre 2006 e 2009 (de 387 para 2.190). Segundo Antonio
Carlos Onofre de Lira, diretor
técnico do hospital, norte-americanos, franceses e angolanos têm sido os principais clientes.
O HCor (Hospital do Coração) recebe mensalmente
cem pacientes estrangeiros
para cirurgias cardíacas de
alta complexidade, ginecologia, cirurgia plástica, ortopedia e check-up.
A gerente comercial do
hospital, Fernanda Crema,
estima que, neste ano, o aumento do fluxo seja 50%
maior do que em 2009.
Atualmente, os atendimentos internacionais representam 1% do faturamento
do Hospital Alemão Oswaldo
Cruz, segundo José Henrique
do Prado Fay, superintendente executivo.
No ano passado, os atendimentos representavam 0,5%
do faturamento, estimado
em R$ 384,4 milhões.
No Samaritano, 3% do total de atendimentos são de
pacientes estrangeiros, especialmente da América Latina.
O turismo médico responde por 18% dos hóspedes dos
hotéis paulistanos. A permanência na capital é de três
dias em média.
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