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EUA tentam mudar quadro com campanha de nutrição
Primeira-dama lidera o programa que pretende erradicar a obesidade infantil naquele país em uma geração
DO RIO
Uma em cada três crianças
americanas está acima do peso ou obesa. Para combater a
obesidade infantil, a primeira-dama dos EUA, Michelle
Obama, lançou uma campanha este ano intitulada "Let's
Move" (Vamos nos Mexer)
com informações e dicas para pais e crianças.
Em um esforço conjunto, o
governo lançou também
uma força-tarefa para revisar
as políticas de nutrição infantil e atividade física. A meta é erradicar a obesidade infantil em uma geração.
Na prática, isso significaria retornar a uma taxa de
obesidade entre as crianças
de 5% até 2030.
Dados do Center for Disease Control (Centro para Controle de Doenças) mostram
que o percentual de crianças
obesas de 6 a 11 anos saltou
de 4% na década de 1970 para 19,6% em 2008.
Além de se tratar de um
problema de política pública
de saúde, a obesidade nos
EUA tem impactos cada vez
maiores nos gastos do governo. Em dez anos, os custos
com saúde relacionados ao
problema subiram mais de
260% e chegaram a US$ 147
bilhões/ano em 2008.
O governo estima que uma
em cada três crianças nascidas a partir do ano 2000 sofrerá, em algum ponto da vida, de diabetes ou de outras
doenças ligadas à obesidade.
A explosão da obesidade
entre crianças está ligada ao
aumento do sedentarismo e a
um cardápio muito calórico e
pobre em nutrientes.
A criança americana gasta
em média 7,5 horas por dia
vendo TV, usando o celular e
o computador e brincando
com videogames.
Imagens do programa de
TV "Food Revolution", lançado pelo chef inglês Jamie
Oliver, mostram que em
Huntington, na Virgínia,
apontada como a cidade menos saudável dos EUA, as
crianças comiam pizza e leite
achocolatado no café da manhã servido na escola.
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