São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2010

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Filósofa critica a "tirania" da amamentação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na contramão do pensamento atual, a filósofa e feminista francesa Elisabeth Badinter critica a obrigatoriedade da amamentação.
Ela acusa movimentos em prol da saúde e do ambiente de contribuírem com a regressão da mulher, ao limitá-la ao papel único de mãe e exigir que essa atividade vire trabalho em tempo integral.
Na visão de Badinter, os ecologistas incitam as mulheres a ficar em casa para cuidar dos filhos e ainda "impõem a tirania da mãe perfeita", que deve amamentar por dois anos, preferir as fraldas de pano em vez das descartáveis e alimentar as crianças apenas com produtos naturais, preparados em casa.
Essas ideias estão no livro "Le Conflit: la Femme et la Mère" ("o conflito: a mulher e a mãe"), que foi lançado na França no começo do ano. Além de figurar entre os livros mais vendidos no país por várias semanas consecutivas, a obra de Elisabeth Badinter causou grande polêmica e suscitou críticas de médicos pediatras, políticos, ecologistas e até mesmo de suas colegas feministas.
O livro deve ser lançado no Brasil pela editora Record no começo do ano que vem.


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