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Rio+20

México quer adiar debate sobre agência ambiental

País sugere fortalecer programa da ONU

CLAUDIO ANGELO
ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

Uma proposta apresentada ontem pelo México tenta resolver o que até aqui está sendo o maior impasse da negociação da Rio+20: a proposta de criação de uma agência ambiental na ONU.

Europa e países africanos, de um lado, tentam transformar o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) numa agência nos moldes da OMS (Organização Mundial da Saúde). EUA e Brasil, de outro, relutam.

O resultado é que o chamado "Rascunho Um", o texto-base da conferência,silenciou sobre o assunto até que haja consenso entre os países.

Foi o que os mexicanos tentaram fazer numa proposta apresentada na reunião preparatória da Rio+20 que acontece na sede da ONU.

A proposta mexicana, na prática, adia a decisão sobre a criação da nova agência. Ela pede que os líderes se comprometam a "permitir a evolução do programa [o Pnuma] em uma agência especializada". Enquanto isso, ações imediatas seriam adotadas para fortalecer o órgão.

Entre essas ações está uma turbinada nas finanças do Pnuma, hoje parcas e imprevisíveis. O Brasil reagiu bem à proposta. Não se sabe, porém, se a ideia vai prosperar.

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