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Plantão Médico

JULIO ABRAMCZYK
julio@uol.com.br

Aspirina e cirurgias

A centenária aspirina continua, ao longo dos anos, como objeto de pesquisas.

Os últimos estudos estão relacionados a pacientes em uso desse remédio e que irão submeter-se a cirurgias. Ele é tomado, nos EUA, por cerca de 50 milhões de pessoas para prevenir tromboses.

Em dezembro de 2011, a revista "Annals of Surgery" publicou que tomar aspirina cinco dias antes de cirurgias cardíacas reduz significativamente o risco de complicações e morte pós-operatórias.

A pesquisa foi realizada por Jianzhong Sun e colaboradores da Universidade Thomas Jefferson (EUA). Cerca de 1.900 pacientes receberam aspirina cinco dias antes da operação. No pós-operatório, tiveram menos eventos adversos cardiocerebrais ou insuficiência renal do que os 945 que não tomaram aspirina.

Na revista "Annals of Surgery" de maio, pesquisadores da Universidade de Novo México (EUA) relatam que antes de cirurgias eletivas a aspirina não deve ser suspensa.

Explicam que o efeito rebote provocado por não tomar aspirina oferece maior risco de complicações, como sangramentos, quando comparados com possível surgimento de tromboses provocadas pela ausência da aspirina no sangue circulante.

Entretanto, recomendam suspender a aspirina antes de operações intracranianas, do ouvido médio, da câmara posterior do olho e da próstata pela técnica transuretral.

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