São Paulo, domingo, 10 de julho de 2011

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SEMANA DO LEITOR

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Prisões
Nosso país tem a maior carga tributária do mundo e, no entanto, possui os piores índices de governabilidade e sustentabilidade. Sem contar os graves tropeços, como gastar uma fortuna para desarmar a população e permitir que bandidos roubem as armas mal armazenadas e sem qualquer proteção, não conseguir evitar a entrada de celulares nas prisões de segurança máxima e, agora, resolver o problema da superlotação nos presídios e o grande número de processos para análise com uma lei que vai colocar milhares de presos nas ruas.
O mais grave é que não há uma única corrente ou força política que possa melhorar essa situação. Até lá, vamos continuar pagando para manter essa elite no poder e nos contentar em não ter contrapartida. Até quando?
JOSÉ CARLOS COSTA (São Paulo, SP)

Controladoria
Não entendo o que faz a Controladoria-Geral da União, pois os escândalos pipocam todos os dias sem que o órgão cumpra o seu papel institucional, que é o de evitar que essa sangria perene dos recursos públicos continue a seguir em frente. O que é hoje uma controladoria deveria mais ser uma corregedoria, pois só atua depois que a porta é arrombada e os escândalos aparecem à luz do dia.
PEDRO AURELIO ROSA DE FARIAS (Brasília, DF)

Educação
Que saudade dos tempos em que as escolas públicas eram superiores às particulares e de quando os estudantes não precisavam de cotas para entrar nas universidades. Quem estudava em escola pública era considerado um aluno mais inteligente e havia grandes professores. Quanta diferença com a realidade de hoje.
ANDERSON APARECIDO (Hortolândia, SP)

Itamar
Com a morte de Itamar Franco, falou-se muito, não sem razão, da importância do ex-presidente para o país. Também não deixaram de lembrar de suas polêmicas, como governador e senador. Mas o que se pode vislumbrar é que, com a sua morte, a vida da oposição só vai melhorar se acontecer uma outra grande "zica" no governo. Mesmo sem espaço nas páginas de notícias, Itamar ainda conseguia figurar entre os poucos do Senado que não são líderes de partido nem de governo e que conseguiam ter toda a atenção na hora de usar o dom da palavra. A oposição conseguia esse trunfo chamado Itamar Franco -ao lado de Aécio Neves, que é um dos poucos do grupo PSDB-DEM-PPS que ainda tem uma imagem boa e pouco desgastada- quando precisava de uma voz.
BRUNO HENRIQUE DE MOURA (Formosa, GO)



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