São Paulo, domingo, 12 de setembro de 2010

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O ASSUNTO É A LEI DA CADEIRINHA

Almeida Rocha/Folhapress
Homem tira o filho do carro após ser multado; dois quarteirões depois, voltou ao seu carro

"O que li em Cotidiano (8/9) fez-me rir. Após a multa, o policial retira a mulher e a criança do veículo em que estavam e os coloca num táxi... que também não tem cadeirinha, porque a lei não o obriga. O que é mais importante, a lei ou a segurança da criança?"
AFONSO JOSÉ SANTANA (Caçapava, SP)

"Nossos burocratas merecem o prêmio da falta de bom senso. Como criar uma lei sem considerar as várias situações? É só para multar? Lembro-me dos kits de primeiros socorros, logo abolidos, e a exigência dos cintos de segurança de três pontos em todos os veículos"
WANDYR NASCIMENTO (Rio Claro, SP)

Envelhecer
Surpreendente a declaração de que envelhecimento agora ganha o status de patologia a ser prevenida e remediada ("Envelhecimento é doença controlável", Saúde, 8/9). Assistimos a um processo de medicalização da existência no qual estamos sempre em dívida com o que poderíamos fazer pela nossa grande, ideal e normatizadora saúde. Depois de proferida a sentença contra nós mesmos, vamos viver o envelhecimento com uma grande carga de culpa e seremos moralmente julgados por qualquer eventual descuido.
GABRIEL MASCHIAO DA COSTA (São Paulo, SP)

Com compromisso
Li na Folha de 9/9 algo que me deixou intrigado: na capa, há uma mulher chamada Joana Stefanutto, de 28 anos, que diz que os homens não querem nada sério ou compromisso.
Bem, a reportagem é interessante, mas discordo totalmente.
Tenho 39 anos, boa formação cultural, sou independente e não sou de se jogar fora. E digo que procuro mulher, sim, com conteúdo e que esteja afim de algo sério. Mas é o contrário: as mulheres (não falo de todas), elas geralmente é que estão fúteis e fáceis.
É fácil beijar uma mulher numa balada hoje (o inverso também).
Mas, quando se começa a conversar sobre algo sério, companheirismo, sinceridade, verdade, cultura, enfim, papos legais, que levam ao "namoro" de verdade, não é fácil.
Geralmente, as mulheres ainda estão esperando os príncipes encantados, o homem perfeito. Mas não é assim.
Bem, se as mulheres da reportagem querem mesmo algo sério, conhecer um homem legal e com conteúdo, peço à ombudsman da Folha que seja meu cupido.
CLAUDENIR JÚNIOR (São Paulo, SP)

Cuba
Fidel, num relance de sabedoria tardia, admite que o regime cubano não funciona. Tirou a liberdade do indivíduo, dando pouco em troca, quase nada.
Pena que esta constatação só ocorra depois de milhares de cadáveres. Mas, como diz a sabedoria popular, antes tarde que nunca. E ainda dá tempo de explicar pessoalmente isso para Lula antes que ele possa ficar tentado a executar aquelas ideias.
MÁRCIO M. CARVALHO (Bauru, SP)

 

Até que enfim Fidel percebeu que o modelo econômico do país não funciona mais. Abrir as portas para o mercado e investimentos externos será a elevação no panorama mundial de um país que já tem um dos melhores (se não o melhor) índices de alfabetização.
MURILO FRANCO CAVASSANI (Curitiba, PR)


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