São Paulo, domingo, 22 de maio de 2011 |
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SEMANA DO LEITOR leitor@uol.com.br Enem Há anos tento fazer o Enem e não consigo, pois as provas são aos sábados e aos domingos. Não deve ser difícil fazer as provas só aos domingos e permitir que as pessoas que trabalhem aos sábados não fiquem impossibilitadas de participar do exame. RODRIGO COSTA COUTO (Santos, SP) Público e privado O brasileiro continua com esse gosto pela intervenção do Estado na vida privada. A reportagem "Pais afirmam que restaurante expulsou criança com distúrbio" (Cotidiano, 18/5) é especialmente ilustrativa. O tio da criança diz, todo feliz, que foi procurar o Ministério Público para saber como agir contra o estabelecimento. Engraçado que a Promotoria nem é citada no texto que encabeça a mesma página, "Terminal de ônibus em Pinheiros fica para 2012". Essa confusão entre público e privado, somada a um gosto pelo paternalismo, leva à última notícia da página: "Deputados debatem publicidade infantil". MIRELLA VARGAS (São Paulo, SP) Etiquetas A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou parecer da deputada Sandra Rosado (PSB) ao projeto de lei que obriga a inserção de etiquetas nas roupas íntimas para adultos (calcinhas, sutiãs e cuecas), alertando para a importância do exame preventivo de câncer de mama, de colo de útero e de próstata. O mérito da questão é pertinente, mas a eficácia do meio de divulgação é duvidoso, além de punir micro e pequenos empresários. Mas, se ficar provado que a campanha surtiu efeito, a medida deve ser estendida aos paletós dos congressistas, que deverá conter uma etiqueta com a seguinte mensagem: "Seja honesto e ético. Represente o povo com dignidade". GABRIEL FERNANDES (Recife, PE) Violência O tipo de violência apresentado em "O Realengo e a infância desprotegida" ("Tendências/Debates", 18/5) tem acontecido cada vez mais e o tratamento recebido na infância sempre está entre as principais causas. É preciso que haja políticas que realmente protejam crianças vítimas de violência. Mas não só isso, é preciso que a sociedade perca essa negligência com o que ocorre a essas crianças, principalmente por medo. JUAN VICTOR DUARTE ANTUNES (Divinópolis, MG) CNBB É de uma pobreza -diria até indigência- a declaração do presidente da CNBB, d. Raymundo Damasceno Assis (Poder, 14/5) de que a ascensão social de quase 30 milhões de pessoas nos últimos anos as tornou mais "críticas" e, por isso, teria diminuído a presença evangélica no país. VANDERLINO MIRANDA NUNES (São Paulo, SP) Próximo Texto: A assunto é Palocci Índice | Comunicar Erros |
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