São Paulo, terça-feira, 28 de junho de 2005

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cartas

Bibliófilos

Me admiraria se as primeiras edições de autores brasileiros ("A paixão na prateleira", edição de maio) pudessem ser adquiridas por bibliófilos da classe média brasileira que, assim como eu, vêem seu poder aquisitivo diminuir, diariamente, sem que nada possa ser feito.
Ademar F. de Araújo, engenheiro químico, Barueri (SP)

Um exemplo de livreiro bibliófilo foi o falecido Libano Calil, cuja biblioteca tem mais de 15 mil exemplares e é administrada, atualmente, por sua filha. Primeiras edições autografadas e manuscritos eram retirados por ele dos lotes comprados para comercialização.
Paulo Marcelo Rezzutti, arquiteto, São Bernardo do Campo (SP)

Sou livreira há mais de 20 anos e fico emocionada quando um cliente encontra, em minha livraria, uma obra que procurava muito.
Maristela Montesanti Calil Atallah, proprietária da Livraria Calil, São Paulo (SP)

Novos conhecimentos Considero o Sinapse educativo. As matérias "Pornografia ao pé da letra" e "O outro nome do horror" (edição de maio) estão excelentes.
Antonio Angelo Blanes, aposentado, São Paulo (SP)

Pornografia

A caracterização de imagens nas paredes de Pompéia como pornográficas ("Pornografia ao pé da letra", edição de maio) deixa de lado o contexto histórico, cultural e até mesmo religioso. Seria melhor traduzir "ir irrumator" por "garanhão" e não por "faço sexo oral".
Pedro Paulo Funari, professor, Campinas (SP)

"A Arte de Amar", de Ovídio, é considerado um manual de galanteio. O problema ao citar esses materiais como pornográficos é que esse olhar se baseia em uma avaliação contemporânea da sexualidade.
Marina Cavicchioli, pesquisadora, Campinas (SP)
"Bullying"

O tema abordado na coluna de Rubem Alves ("A forma escolar da tortura", edição de maio) é fascinante, mas, com um pouco mais de esforço, encontraremos uma palavra ou frase, em português, que explique esse problema.
Carlos Alberto Gaspar, professor, São Paulo (SP)

Adib Jatene

Dr. Adib cita meu esposo, Benedito Marra da Fonseca, como um dos três mestres que o influenciaram ("A receita de sucesso de Adib Jatene", edição de maio). Aos 98 anos, quase 50 ao lado de Benedito, agradeço a oportunidade de ter conhecido o ilustre médico.
Marieta T. Fonseca, dona-de-casa, Belo Horizonte (MG)

Vestibular

Após ler "Os donos da catraca" (edição de maio), me lembrei de Sólon Borges dos Reis, ex-presidente do Centro do Professorado Paulista: "Não há dinheiro que pague o trabalho do professor, mas o trabalho do professor precisa ser pago também com dinheiro".
Rodolpho P. Lima, professor aposentado, Bauru (SP)


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