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Novo "Call of Duty" mantém o sucesso da popular série de tiros

"Black Ops 2" gera receita de meio bilhão de dólares em suas primeiras 24 horas nas lojas

Concorrentes correm atrás da fórmula para a popularidade, que também inspira outros gêneros de games

ALEXANDRE ORRICO DE SÃO PAULO

Com mais de 130 milhões de cópias vendidas e US$ 4 bilhões de lucro, a franquia "Call of Duty" levanta uma questão: algum concorrente é páreo para a sua força?

"Call of Duty: Black Ops 2", lançado na última terça, mostra que a série, iniciada em 2003 e que tem nove títulos, ainda não perdeu fôlego: a receita nas primeiras 24 horas foi de US$ 500 milhões, o que permite estimar vendas de 8 milhões de unidades.

Os dois principais concorrentes no gênero, "Medal of Honor" e "Battlefield", correm por fora para tentar pegar carona no sucesso.

O primeiro aposta na representação fiel de batalhas históricas e no armamento desenvolvido com consultoria do Exército americano; o segundo vem se aproximando cada vez mais de "CoD", embora ainda priorize uma "experiência realista de guerra".

"'Call of Duty' não tenta ser realista; tenta ser divertido. Ele é bem mais teatral que 'Battlefield 3' -por isso, é possível que continue a vender mais", escreveu Seth Schiesel, do "New York Times".

"Battlefield 3", que chegou há um ano nas lojas, comercializou 6,5 milhões de cópias -é o jogo com saída mais rápida da EA, mas não chega perto dos números de "CoD".

"Medal of Honor: Warfighter", lançado neste mês, teve sorte pior: foi massacrado pela crítica e vai mal no comércio -600 mil exemplares na primeira semana.

Qual é, afinal, o segredo de "Call of Duty"?

"Não existe um único segredo. Nós prestamos atenção em tudo e ouvimos a comunidade gamer, então sempre melhoramos os jogos de acordo com as sugestões dos jogadores", diz Ryan Scott, produtor-executivo da série.

Comentários do público fizeram a Activision aumentar o modo zumbi (onde o jogador extermina hordas de mortos-vivos) e flexibilizar o multijogador, para acolher melhor os iniciantes.

ALÉM DOS TIROS

Em um mercado que cresce em países em desenvolvimento e sofre uma crise lá fora, a fórmula "CoD" é perseguida por diversos setores da indústria dos jogos.

Até o RPG, gênero distante das séries de tiro em primeira pessoa, se inspira no sucesso da franquia.

"Nós realmente olhamos para 'Call of Duty' para sabermos como inserir o jogador no momento da ação", diz Yoshinori Kitase, produtor de "Final Fantasy 13".


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