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Streaming chega à TV e ameaça a mídia física
Empresas investem nos filmes e seriados transmitidos pela internet
Grandes da tecnologia apostam no conteúdo sob demanda via web; supremacia dos DVDs é colocada em xeque
CARLOS OLIVEIRA
DE SÃO PAULO
Em 1º de setembro, a Apple anunciou a segunda versão de sua Apple TV, aparelho que fornece conteúdo
sob demanda à TV. A iniciativa não é nova. Desde os serviços pay-per-view, passando
pela TiVo (que permite gravar programas em um disco
rígido), o conteúdo sob demanda já apareceu em diversas frentes.
A novidade são os serviços
cujo conteúdo depende do
streaming -é baixado da internet em tempo real-, dispensando sinal da antena,
TV a cabo ou mesmo digital.
Com a internet cada vez
mais rápida e telespectadores que fogem da TV para ir
ao YouTube, a tecnologia é
uma tentativa de rentabilizar
um segmento em crise.
A Apple TV é o cúmulo da
tendência, já que o aparelho
nem possui armazenamento:
todo o conteúdo é transmitido por streaming, sendo impossível guardar vídeos.
É muito arriscado dizer,
contudo, que o conteúdo por
streaming seja a evolução da
TV, uma vez que sofre resistência inclusive dos próprios
telespectadores.
No caso da Apple TV, o
chamariz são os preços: filmes a US$ 4,99 e episódios
de seriados a US$ 0,99. Mas,
para rever os vídeos, é necessário novo pagamento.
A Amazon não perdeu
tempo e começou a cobrar o
mesmo pelas suas séries horas após a Apple mencionar
os preços. Na feira de eletrônicos IFA, a Sony demonstrou o Google TV.
As empresas que investem
nesse mercado têm como
obstáculo adicional, muitas
vezes, a oposição dos próprios estúdios, que temem
perder a receita da venda de
mídias físicas como DVDs ou
Blu-rays.
NO BRASIL
Se você conhece os serviços norte-americanos e acha
que mora no país errado, saiba que no Brasil há empresas
entrando no ramo.
O mais recente, Assista Já,
aposta em uma caixinha que
pode ser ligada à TV .
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