São Paulo, quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Documento e hacker apontam fragilidades no controle aéreo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se dificilmente um avião pode ser atacado por malwares e hackers, a história é outra no tráfego aéreo.
Em 2009, uma auditoria feita pelo departamento de transportes dos EUA revelou vulnerabilidades em sistemas que suportam as operações de tráfego aéreo do país.
Segundo o documento, os aplicativos de rede usados nesses processos não são seguros para prevenir ataques e acessos sem autorização. Ele também diz que a FAA, a agência responsável pela aviação civil dos EUA, não estabeleceu meios para monitorar invasões e detectar potenciais incidentes de natureza cibernética nas instalações de controle aéreo.
Testes feitos durante a auditoria revelaram 3.857 vulnerabilidades. Dessas, 763 foram consideradas de "alto risco" e poderiam dar a hackers acesso a sistemas administrativos, que, consequentemente, poderiam abrir a porta para sistemas de operações de controle aéreo.
Ao "Wall Street Journal", Laura Brown, representante da FAA, disse, na época, não ser possível ter acesso ao controle de tráfego por meio de redes administrativas, pois elas não seriam "diretamente conectadas".

HACKER
O documento parece ter inspirado hackers. Righter Kunkel, especialista em segurança e piloto nas horas vagas, fez participações na Defcon, maior conferência mundial de hackers, falando sobre os problemas do tráfego aéreo nos EUA.
Em uma delas, ele mostrou ser possível congestionar e derrubar os servidores que recebem os planos de voo dos pilotos, e assim, paralisar decolagens. (BR)


Texto Anterior: Vírus é apontado como causa de acidente aéreo
Próximo Texto: Comitê mundial criará normas para cibersegurança de aviões
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.