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Documento e hacker apontam fragilidades no controle aéreo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se dificilmente um avião
pode ser atacado por malwares e hackers, a história é outra no tráfego aéreo.
Em 2009, uma auditoria
feita pelo departamento de
transportes dos EUA revelou
vulnerabilidades em sistemas que suportam as operações de tráfego aéreo do país.
Segundo o documento, os
aplicativos de rede usados
nesses processos não são seguros para prevenir ataques
e acessos sem autorização.
Ele também diz que a FAA, a
agência responsável pela
aviação civil dos EUA, não
estabeleceu meios para monitorar invasões e detectar
potenciais incidentes de natureza cibernética nas instalações de controle aéreo.
Testes feitos durante a auditoria revelaram 3.857 vulnerabilidades. Dessas, 763
foram consideradas de "alto
risco" e poderiam dar a hackers acesso a sistemas administrativos, que, consequentemente, poderiam abrir a
porta para sistemas de operações de controle aéreo.
Ao "Wall Street Journal",
Laura Brown, representante
da FAA, disse, na época, não
ser possível ter acesso ao
controle de tráfego por meio
de redes administrativas,
pois elas não seriam "diretamente conectadas".
HACKER
O documento parece ter
inspirado hackers. Righter
Kunkel, especialista em segurança e piloto nas horas
vagas, fez participações na
Defcon, maior conferência
mundial de hackers, falando
sobre os problemas do tráfego aéreo nos EUA.
Em uma delas, ele mostrou ser possível congestionar e derrubar os servidores
que recebem os planos de
voo dos pilotos, e assim, paralisar decolagens.
(BR)
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