São Paulo, quarta-feira, 21 de julho de 2010

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CRIPTOGRAFIA

Tecnologia nacional quer melhorar segurança da web

DE SÃO PAULO - Computadores cada vez mais potentes e utilizados por hackers que aprimoram dia após dia métodos e táticas de roubos de dados.
Esses são os motivos citados pelo professor do Instituto de Física de São Carlos da USP, Odemir Bruno, que o incentivaram a desenvolver um sistema de criptografia mais complexo, que já está pronto para ser usado por bancos, servidores de e-mails e sites em geral que precisam proteger informações.
Quando você acessa um endereço que começa com https, ou quando aparece a figura de um cadeado no pé do seu navegador, é sinal de que aquele site é seguro e protegido por criptografia - técnica que visa embaralhar informações de forma que somente o emissor e o receptor possam ler, evitando que um estranho consiga interpretá-la.
Mas Bruno diz que "a maioria dos cadeados estão sendo violados. A criptografia não é mais inquebrável. Poucos sistemas são 100% seguros e, mesmo os que são, estão com os dias contados."
Bruno explica que usou a teoria do Caos para o novo modelo de Criptografia. "Os modelos atuais usam fórmulas matemáticas bem simples, como aritmética. Com a teoria do Caos, fórmula muito mais complexa, fica mais difícil quebrar a proteção", afirmou o professor.
Para entender mais, há o site oficial do projeto (mandelbrot.ifsc.usp.br/criptografia), que inclui informações sobre Bruno e os outros responsáveis -Alexandre Martinez, professor da USP e Anderson Marco, aluno de graduação e bolsista do CNPq, além da história de desenvolvimento do sistema e um espaço dedicado para o visitante testar o novo código de criptografia. (ALEXANDRE ORRICO)


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