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CRIPTOGRAFIA
Tecnologia nacional quer melhorar segurança da web
DE SÃO PAULO - Computadores
cada vez mais potentes e utilizados por hackers que aprimoram dia após dia métodos e táticas de roubos de dados.
Esses são os motivos citados
pelo professor do Instituto de
Física de São Carlos da USP,
Odemir Bruno, que o incentivaram a desenvolver um sistema de criptografia mais complexo, que já está pronto para
ser usado por bancos, servidores de e-mails e sites em geral
que precisam proteger informações.
Quando você acessa um endereço que começa com https,
ou quando aparece a figura de
um cadeado no pé do seu navegador, é sinal de que aquele
site é seguro e protegido por
criptografia - técnica que visa
embaralhar informações de
forma que somente o emissor e
o receptor possam ler, evitando que um estranho consiga interpretá-la.
Mas Bruno diz que "a maioria dos cadeados estão sendo
violados. A criptografia não é
mais inquebrável. Poucos sistemas são 100% seguros e,
mesmo os que são, estão com
os dias contados."
Bruno explica que usou a
teoria do Caos para o novo modelo de Criptografia. "Os modelos atuais usam fórmulas
matemáticas bem simples, como aritmética. Com a teoria do
Caos, fórmula muito mais
complexa, fica mais difícil
quebrar a proteção", afirmou o
professor.
Para entender mais, há o site oficial do projeto (mandelbrot.ifsc.usp.br/criptografia), que inclui informações
sobre Bruno e os outros responsáveis -Alexandre Martinez, professor da USP e Anderson Marco, aluno de graduação e bolsista do CNPq, além
da história de desenvolvimento do sistema e um espaço dedicado para o visitante testar o
novo código de criptografia.
(ALEXANDRE ORRICO)
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