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Conheça meios para proteger seus filhos das ameaças on-line
CARLOS OLIVEIRA
EMERSON KIMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A internet é uma farta fonte de informação e entretenimento para crianças. Por outro lado, o acesso abre portas
para um sem-número de problemas, como software malicioso, conteúdo impróprio e
pessoas mal-intencionadas.
Não existe método de proteção infalível, mas algumas
recomendações podem ajudar a diminuir bastante a probabilidade de ocorrer um problema.
Além de estar exposta a
conteúdo inadequado (como
sites de pornografia, violência, drogas e armas), a criança pode envolver-se em casos
de abusos virtuais (ciberbullying), conhecer pessoas perigosas, sofrer com falta de privacidade e ser vítima de software malicioso.
A popularização de portáteis (como laptops, tablets e
smartphones) e a propagação do acesso à internet em
diversas plataformas (como
videogames e televisores) aumentam os riscos e a necessidade de cuidados. Os pais
precisam ficar alertas e educar cada vez mais: para ensinar os filhos como se portar
na internet, é essencial que
eles mesmos conheçam os
perigos virtuais.
Para auxiliar na tarefa de
instruir e monitorar os filhos,
existem os programas de
controle para pais. São soluções -disponíveis para diversas plataformas- que
possibilitam filtrar o acesso a
determinados tipos de conteúdo, controlar o tempo de
uso e monitorar atividades,
entre outras funções.
São úteis, mas devem
complementar (e não substituir) a conversa franca e sincera -ainda o meio mais eficiente de proteger os filhos.
Idades diferentes pedem
cuidados diferentes.
Até os quatro anos, a
criança deve usar o computador junto com os pais; assim,
ao mesmo tempo ela aprende
coisas novas, diverte-se e fortalece laços familiares.
A partir dos quatro anos, já
é possível deixá-la brincar
por contra própria, permitindo que faça descobertas e erros e aprenda com isso, mas
sempre sob monitoramento.
Por volta dos sete anos a
criança começa a buscar certa independência. Os pais devem incentivar isso, mas sem
perdê-la de vista. Programas
de controle para pais começam a mostrar sua utilidade.
Com o tempo, pode ser liberado o uso de e-mail individual, redes sociais, mensageiros e celulares -sob supervisão e sem deixar de controlar o acesso a conteúdo
inadequado-, assim como o
tempo de uso. Aos poucos, as
restrições podem ser atenuadas até serem eliminadas.
Essas recomendações não
são regras rígidas -elas variam conforme a fonte consultada e devem ser adotadas
de acordo com as características de cada família.
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