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Brinquedos ganham ar de eletrônicos
Mercado de produtos tecnológicos para o público infantil está em crescimento; veja sugestões de presentes
Com cores chamativas e ligados a personagens famosos, eletrônicos forçam a adaptação de brinquedos clássicos
BRUNO ROMANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A intimidade da molecada
com a tecnologia cresceu e o
Dia da Criança ganhou importância no calendário de
fabricantes e lojas desses
produtos.
Segundo Fernando Sant'Ana, assessor de comunicação da Fnac, as vendas de
aparelhos eletrônicos para o
consumidor infantojuvenil
correspondem a 30% do total
de vendas desse tipo de produto na rede de lojas.
Entram na conta não apenas produtos feitos para
crianças, mas aparelhos que
podem servir para adultos.
Pequenos e de baixo custo,
os netbooks, por exemplo,
engordam as estatísticas.
Para atrair os jovens, alguns desses produtos ganham cores chamativas, tomam formas de criaturas bonitinhas ou são associados a
personagens famosos do universo infantil.
Essas alterações, diz Sant'Ana, refletem um crescimento geral da oferta de produtos para crianças.
ADAPTAÇÃO
Em lojas de brinquedos
tradicionais, os eletroeletrônicos, como câmeras digitais, ainda representam um
percentual baixo do total de
vendas. Ricardo Sayon, diretor comercial da rede Ri
Happy, diz que o número é
de cerca de 2%.
"Os clássicos, como bonecas e carrinhos, permanecem
com força", diz o executivo.
Esses, porém, também já
começam a se adaptar -a boneca Barbie já tem uma versão com videocâmera embutida e que pode ser conectada
ao PC via USB.
Sayon espera crescimento
de 50% nas vendas de eletroeletrônicos este ano.
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