Usuários podem licenciar fotos postadas e, por meio de parceria com o site Getty Images, vender o material

No fórum de discussão do site, internautas reclamam de baixos valores pagos e de divisão injusta

ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

Se você vê o Flickr apenas como uma maneira de compartilhar suas fotos com amigos ou só como arquivo pessoal, esta pode ser uma boa hora para mudar.
Desde o último dia 18, as mais de 40 milhões de pessoas cadastradas no serviço podem usá-lo para vender e comprar imagens postadas por meio do famoso banco de imagens GI (Getty Images).
Para participar é preciso clicar no link Você gostaria de licenciar suas fotos via Getty Images? que aparece no menu à direita do perfil.
A resposta positiva deixa todas as suas fotografias disponíveis para avaliação dos editores do banco de imagens, que irão entrar em contato com você caso alguma imagem sua seja escolhida.
Quando um interessado encontrar uma foto que esteja à venda, com um clique ele poderá entrar em contato com um representante da Getty Images, que o ajudará a tratar dos detalhes como permissões, liberação e preço.
Assim que os detalhes forem acertados com o comprador, os editores da GI enviarão uma mensagem ao dono da imagem solicitando uma licença para o trabalho, além de detalhes sobre a partilha dos valores. Mais informações podem ser encontradas em flickr.com/getty images.

RECLAMAÇÕES
Embora os preços não sejam divulgados e variem bastante de foto para foto, nem todos estão contentes.
Há diversas reclamações no fórum oficial do Flickr, principalmente sobre divisão de valores entre a GI e o fotógrafo. Baixos preços praticados pelo banco de imagens também desagradam.
Em um dos casos, uma fotografia em baixa resolução foi vendida por US$ 35 e apenas US$ 7 foram repassados para o fotógrafo.
O anúncio também não causou agrado na comunidade de software livre, defensora da chamada licença de Creative Commons, que permite a partilha gratuita de fotos no Flickr.


Texto Anterior: Na Grã-Bretanha: Spam chega a 3,7 bilhões em 12 meses
Próximo Texto: Busk mistura leitor de notícias com rede social
Índice