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Criatividade impera na cozinha
da Reportagem Local
Isaias Bernardo da Silva, 31, o Sacha, começa seu dia pensando em
costelas de vaca, o principal prato
do Bar do Sacha, na Vila Madalena
(zona sudoeste de São Paulo).
Logo cedo, ele recorre a um dos
açougueiros com quem trabalha.
"Quando a qualidade de um cai,
compro do outro. Faço o mesmo se
o preço aumenta." Essa é a melhor
dica para lidar com os fornecedores: aliar preço e qualidade.
Já as bebidas podem ser adquiridas até mesmo em promoções de
supermercados. "Não recomendo
parcerias com os fabricantes, pois
eles exigem exclusividade. O cliente é obrigado a pedir o que tem, e
não o que quer", conta Sacha.
Depois das compras, vem o pré-preparo. Os cozinheiros da manhã
devem deixar tudo pronto para os
que entram à noite.
Se a cozinha for pequena, a criatividade e a funcionalidade devem
imperar. Quando começou, Fabiana Silva Diaz, 26, só vendia porções de amendoim e castanha em
seu bar, o Ó do Borogodó. "Não
havia espaço para mais nada. Com
o tempo, comprei um forno e passei a esquentar sanduíches."
No Barnaldo Lucrécia, a ordem é
variar as opções sem mudar os ingredientes. "Posso servir um filé a
quatro queijos ou a gorgonzola.
São pratos diferentes com a mesma base. O mesmo ocorre com a
carne-seca, que pode ser um prato,
uma porção ou um sanduíche", diz
Lurdes Nassif, uma das sócias.
Bar do Sacha: (011) 815-7665; Pirajá:
(011) 815-6881.
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