|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Falta de padrão pode prejudicar aluno iniciante
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Embora difundido, o ensino de dança de salão não é
padronizado: cada professor
tem um estilo próprio, o que
pode dificultar o entendimento entre alunos iniciantes de academias diferentes.
A falta de fiscalização no
setor também é um problema. Como não existe nenhuma certificação oficial para a
profissão, abre-se espaço para os "picaretas", indivíduos
que, após um curto período
de aprendizado, dizem-se
preparados para dar aulas.
O bioquímico Valdemir
Melechco Carvalho, 29, sentiu isso na pele. Após um ano
e meio de aulas, mudou de
academia. Embora, pelo
tempo, tivesse direito ao nível avançado, acabou voltando ao básico. Percebeu
que não tinha aprendido o
suficiente com o primeiro
professor. "Perdi muito
tempo com um profissional
despreparado", avalia.
A fim de melhorar a formação dos futuros professores, o dançarino carioca Carlinhos de Jesus e a professora
Rita de Cássia Jordão, da
UFF (Universidade Federal
Fluminense), criaram um
projeto para um curso superior de dança de salão.
Mas a proposta foi abortada no ano passado, após o
vestibular. Os alunos aprovados receberam o dinheiro
da inscrição de volta. A Universidade Estácio de Sá, responsável pelo curso, disse
que não houve quórum.
Texto Anterior: Dois para lá...: Quando dançar é um bom negócio Próximo Texto: Empresa põe funcionário no forró Índice
|