São Paulo, domingo, 22 de julho de 2001


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Falta de padrão pode prejudicar aluno iniciante

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Embora difundido, o ensino de dança de salão não é padronizado: cada professor tem um estilo próprio, o que pode dificultar o entendimento entre alunos iniciantes de academias diferentes.
A falta de fiscalização no setor também é um problema. Como não existe nenhuma certificação oficial para a profissão, abre-se espaço para os "picaretas", indivíduos que, após um curto período de aprendizado, dizem-se preparados para dar aulas.
O bioquímico Valdemir Melechco Carvalho, 29, sentiu isso na pele. Após um ano e meio de aulas, mudou de academia. Embora, pelo tempo, tivesse direito ao nível avançado, acabou voltando ao básico. Percebeu que não tinha aprendido o suficiente com o primeiro professor. "Perdi muito tempo com um profissional despreparado", avalia.
A fim de melhorar a formação dos futuros professores, o dançarino carioca Carlinhos de Jesus e a professora Rita de Cássia Jordão, da UFF (Universidade Federal Fluminense), criaram um projeto para um curso superior de dança de salão.
Mas a proposta foi abortada no ano passado, após o vestibular. Os alunos aprovados receberam o dinheiro da inscrição de volta. A Universidade Estácio de Sá, responsável pelo curso, disse que não houve quórum.


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