São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1999

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MERCADO
Objetivo é vender mais R$ 1 bi
Consórcios facilitam exportações

da Reportagem Local

Aumentar as vendas do Brasil para o exterior em R$ 1 bilhão até 2002. Essa é a meta de 16 novos consórcios de exportação, que vão reunir pequenas empresas do setor de vestuário de oito Estados.
A idéia é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria do Vestuário (Abravest), que contratou a CPG, empresa norte-americana especializada na formação desses consórcios, para elaborar todo o projeto.
Em novembro de 1998, ele foi submetido à Apex (Agência de Promoção à Exportação), que o aprovou e concedeu um incentivo de R$ 3,2 milhões a ser investido gradualmente nos quatro anos de implantação.
Os consórcios reúnem pequenos empresários, em geral do mesmo setor, interessados em exportar. Juntos, o poder de barganha por benefícios e a visibilidade aumentam, facilitando a concorrência com as grandes empresas.
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Gastos O custo médio da manutenção dessa associação para uma empresa é de cerca de R$ 1.500 por ano, mais uma porcentagem de 3% a 5% sobre o que for vendido.
"A primeira etapa é sensibilizar as empresas, para depois capacitá-las. Só então começa a operacionalização dos consórcios, que deve durar dois anos", conta Giuseppe Monforte, especialista italiano em consórcios e consultor da CPG.
O Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) vai ajudar na capacitação e na seleção das empresas participantes.
"A maior dificuldade é mudar a mentalidade de uma empresa acostumada com o mercado interno e que passa a atuar no exterior", afirma Monforte.
Outros setores que podem ser beneficiados pelos consórcios são o madeireiro, de alimentos, metalúrgico e de jóias.



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