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NEGÓCIOS 24 HORAS
Violência e concorrência fecham redes
e da Reportagem Local
Localização e segurança são dois
pontos fundamentais para o sucesso dos negócios 24 horas. Neste
mês, dois empreendimentos que
atuavam dia e noite fecharam suas
portas: a sorveteria Mambo Jambo
e a rede de conveniência 7-Eleven.
Na opinião de Marcelo Cherto,
especialista em redes de negócios,
o funcionamento desse tipo de empreendimento depende fundamentalmente da localização. "O
negócio depende da quantidade de
pessoas nas ruas. A segurança é um
fator básico", diz ele.
A Mambo Jambo credita seu fechamento à falta de segurança. Há
cinco anos, a loja estava instalada
na rua Haddock Lobo, nos Jardins,
zona sudoeste da cidade.
"Desde a inauguração do serviço
24 horas, em 16 de dezembro de 98,
não houve aumento representativo na frequência do local, que se
torna também inseguro devido à
má localização para um ambiente
24 horas funcionar", afirma a nota
de divulgação à imprensa.
Segundo a sorveteria, não ocorreu nenhum assalto na loja, mas os
custos de funcionamento 24 horas,
com segurança e funcionários,
eram muito altos, inviabilizando o
negócio.
A empresa continua a produzir
sorvetes para o varejo.
Outro problema para esse tipo de
negócio é a concorrência. Especialistas do setor acreditam que o fechamento da 7-Eleven se deu porque a rede não resistiu à concorrência com as lojas 24 horas dos
postos de gasolina.
Procurados pela Folha, os proprietários da empresa não se pronunciaram. Alguns pontos já estão
com novos donos, como o da esquina da rua Padre João Manuel
com a alameda Jaú, nos Jardins,
onde funcionará uma drogaria.
(PAULO NAVES E VINÍCIUS PRECIOSO)
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