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LEVE SEU BICHO
Tamanho do animal define se ele poderá ficar na cabine; é importante calcular quanto custará a viagem
Voar com totó envolve pagar taxas e burocracia
LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
Levar o animal de estimação
pode dar muita alegria à viagem, mas não é lá tão simples.
Para embarcá-lo, é preciso
prestar atenção ao regulamento de cada companhia aérea.
Entre as exigências, está a
necessidade de um atestado de
vacinação recente.
Tanto o animal menor como
o maior deve viajar na gaiola
-chamada também de kennel
ou contêiner. Uma pequena sai
por cerca de R$ 90. Mas, dependendo do tamanho do seu bicho, pode custar R$ 300. Além
disso, é preciso ver se vale a pena, pois a viagem pode sair cara.
O designer Pedro Fontana
pagou mais barato por sua passagem do que pela de seu cão
pinscher Neguinho num voo de
São Paulo a Porto Alegre, em
julho deste ano. A passagem de
Pedro custou R$ 98 e, a do animal, R$ 120.
"Foi engraçado. Como ele é
muito simpático, fez o maior
sucesso no check-in", disse.
Apesar de pequeno, Neguinho foi junto com as bagagens,
acomodado em um compartimento onde a temperatura é
climatizada. Mas há a opção
-mais simples- de levar o animal na cabine. Nesse caso, a
gaiola deve ser colocada embaixo da poltrona do passageiro.
Além de não ter de despachar
o bicho, a opção é melhor pois o
dono fica durante o voo todo
perto do animal, ou seja, não
passa o nervoso de não saber o
que está acontecendo com ele
-porque nenhuma informação
é dada sobre o animal no avião.
Por isso, a socialite Linda
Conde, que tem cinco cachorros, só leva a poodle Beauty nas
suas andanças pelo mundo. Os
outros quatro são pastores e
golden retrievers e não poderiam ir na cabine. "Não teria coragem de mandá-los longe de
mim", diz ela, que só leva os
maiores em viagens de carro.
Azar deles: a pequena Beauty já
conheceu, entre outros locais,
Itália, França, Espanha e EUA.
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