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Placas descaracterizam art déco
DO ENVIADO ESPECIAL
A polêmica modernização dos
prédios antigos de Campina
Grande, nos anos 40, pelo prefeito
Vergniaud Wanderley, deu origem ao que hoje é uma das atrações locais: os sobrados art déco
da rua Maciel Pinheiro, e proximidades, no centro da cidade.
Segundo Walter Tavares, diretor de museus do município,
Wanderley derrubou verdadeiras
relíquias arquitetônicas coloniais,
neoclássicas e art nouveau. "Foi o
maior crime cometido contra
Campina Grande. Mas agora o art
déco nos dá a última oportunidade de ter um estilo arquitetônico
definido."
O conjunto de prédios, em uma
área comercial da cidade, foi restaurado no ano passado, ganhando fiação subterrânea e cores novas. Mas as placas das lojas poluem visualmente a arquitetura e
escondem parte da beleza dos sobrados. Alguns prédios também
estão descaracterizados.
No número 305 da rua Maciel
Pinheiro encontra-se o sobrado
de Cristiano Lauritzen, comerciante norueguês que foi prefeito
de Campina Grande entre 1904 e
1923. Hoje funciona um restaurante no local. Construído em
1877, foi o primeiro sobrado de
grande porte da região. O prédio
já foi prefeitura e residência oficial
do prefeito.
Açude Velho
Outro ponto turístico da "capital do agreste paraibano" é o Açude Velho, que abasteceu a cidade
até o final do século 19. Sua construção começou em 1828, devido
à forte seca que assolou o Nordeste entre 1824 e 1828. Foi concluído
em 1830.
Ao seu redor, há um calçadão
para caminhada, além de quiosques. É lá também que se encontra o monumento aos Tropeiros
da Borborema, construído em
1964. As três figuras da obra representam o agricultor, o comerciante e o índio.
(AP)
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