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Viajantes são recebidos com mimos, mas precisam fazer escolhas difíceis
IGNACIO ARONOVICH
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se a crise aérea e os procedimentos de segurança nos aeroportos acabaram com qualquer
glamour nas viagens, um cruzeiro pode ser a solução para
resgatar o prazer perdido.
A viagem em navio de luxo
mima passageiros com conforto extremo, gastronomia sofisticada, atendimento personalizado e excursões diferenciadas.
No navio Silver Cloud, da Silversea, construído em 1994, até
300 passageiros são recebidos e
tratados como realeza.
No dia do embarque, a recepção tem champanhe e canapés.
O passageiro entrega seu passaporte e recebe o cartão-chave
da cabine, onde encontra mais
champanhe, agora com caviar.
O único problema de um cruzeiro pelo mediterrâneo é que
há tantas opções que fica difícil
escolher. Todos os dias o navio
pára em um porto diferente. Alguns passageiros optam por
apenas relaxar e aproveitar as
amenidades oferecidas a bordo
e nem desembarcam. Quem
desce tenta ver o máximo possível nas poucas horas em terra.
A Silversea oferece excursões
opcionais que vão de passeios
de helicóptero a aulas de pintura em ateliês de artistas locais.
Devido ao deslocamento diário,
um cruzeiro definitivamente
não é a melhor maneira de se
aprofundar em um destino.
A viagem funciona, porém,
como a maneira mais agradável
de fazer um levantamento dos
lugares para onde se deve retornar depois. Para facilitar a
escolha, há até palestras a bordo sobre os destinos seguintes.
A exemplo do que ocorre no
navio, o viajante é recebido como hóspede de honra nos países por onde passa (com direito
a banda no píer, como em Antibes, na França) e desembarca
sem ter que se preocupar com
qualquer trâmite de imigração
ou aduana. Basta apresentar o
cartão-chave da cabine ao descer ou ao embarcar no navio.
Simples assim. Sem pegar fila, sem carimbos, sem precisar
tirar os sapatos. Resta apenas
desfrutar a viagem. Pelo menos
até a hora de pegar um avião de
volta para casa.
Ignacio Aronovich viajou a convite da Silversea
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