São Paulo, quinta-feira, 03 de julho de 2008

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internacional

Construções futuristas dão novo visual para Pequim

ARQUITETURA >> Torres inclinadas estão entre os novos edifícios da cidade

DA ASSOCIATED PRESS

Pequim, conhecida pelo esplendor de seus palácios e templos centenários, está ganhando um visual que poderia ter sido tirado da ficção científica.
Várias construções notáveis por seus designs futuristas irão receber os visitantes para a Olimpíada. Entre elas estão um estádio que se parece com um ninho gigante, um local para natação literalmente construído com bolhas e torres que se inclinam uma em direção à outra num ângulo de dez graus.
"Esse é o lugar mais quente do planeta em termos de arquitetura", disse Rory McGowan, diretor baseado em Pequim da Arup, empresa britânica de engenharia e design envolvida em diversos projetos na cidade.
Quando a economia da China começou a decolar, há cerca de 20 anos, uma transformação similar iniciou uma mudança em Pequim. Prédios, fábricas e casas tradicionais foram demolidos para dar lugar a edifícios altos com nomes como "Fortune Plaza" e "Soho".
Agora, com a chegada da Olimpíada, a construção se transformou em um frenesi, já que a cidade procura passar uma imagem de inovação.
O "Ninho de Pássaro" foi projetado pela empresa suíça Herzog & de Meuron, conhecida por transformar uma antiga estação de eletricidade no museu Tate Modern, em Londres. O estádio tem capacidade para 91 mil lugares e seu apelido vem do exterior de "gravetos" de aço que formam um maciço ninho.
Ao lado está o "Cubo d'Água", que abrigará provas de natação. Os construtores usaram um material similar ao plástico para criar 4.000 bolhas, que foram enchidas de ar e presas a uma estrutura de metal.
A nova sede da TV Central da China foi planejada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, que projetou a Biblioteca Pública de Seattle, a loja da Prada em Nova York e a Casa da Música de Porto, em Portugal. Suas duas torres de 37 andares se inclinam uma em direção à outra e são ligadas no topo por uma seção horizontal. A construção foi apelidada pelos chineses de "shortão".
A mudança é vertiginosa, mas os que trabalham com o planejamento da cidade a minimizam. "Não acho que seja motivo para estardalhaço", diz Tan Xuxiang, vice-diretor da Comissão Municipal de Planejamento de Pequim.


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