Mala de mão deve ter traje de banho

SILVIO CIOFFI
HELOISA LUPINACCI
DA REDAÇÃO

Em uma viagem de navio, a mala fica na cabine e só é carregada no porto de embarque e de desembarque. Isso já é motivo suficiente para que todos os cruzeiristas possam estar sempre vestidos de acordo com a ocasião, já que não é preciso se preocupar com o tamanho ou com o peso da bagagem.
Mais: em todos os cruzeiros de todos os oceanos, durem eles três dias ou um mês, há ao menos uma noite em que os passageiros são convidados a envergar traje de gala: é a noite do jantar com o comandante, quando a ilustre figura senta-se à mesa com os cruzeiristas.
Sem limite de tamanho e com um jantar de gala, separar as roupas para levar a uma viagem dessas é um trabalho digno de figurinista. Com um pouco de atenção aos detalhes, é possível desfilar com bom gosto e conforto por deques e salões.
Antes de mais nada, é bom saber que o traje de gala em mares brasileiros é flexibilizado.
MSC e Costa sugerem calça, paletó e gravata -por analogia, mulheres devem usar vestidos com comprimento a partir dos joelhos. Mas fazem a ressalva: quem quiser ir a rigor, pode ir. O smoking pode, portanto, passar o verão dentro do armário.
Há navios que dispensam os passageiros de qualquer formalidade. A bordo do Island Escape, por exemplo, não é preciso nem usar gravata na noite do comandante.
Também é bom ter em mente que os cruzeiros acontecem no auge do verão, e nada é mais deselegante do que uma pessoa muito vestida suando em bicas.
A melhor opção é usar um traje que não seja nem muito emperiquitado e nem esculhambado. Vestidos de malhas fluidas com estampas florais (que, para ajudar, estão super na moda), acompanhados de uma charmosa sandália rasteira são um figurino razoável e, principalmente, confortável. Para os homens, calça, camisa e paletó vão bem. Lembrando que, na prática, o paletó pode passar a noite descansando no encosto da cadeira.
No quesito sapatos, os cruzeiros têm uma grande vantagem: o chão, acarpetado, regular e bem cuidado, forma um cenário amigável para a estréia de sapatos novos, já que se vai da cabine para a mesa e da mesa para a cabine. E se os pés começarem a reclamar, é só passar na cabine e trocar de calçado.
Uma boa maneira de estar sempre com o traje adequado é olhar com atenção o jornal do dia, colocado embaixo da porta da cabine, que sugere trajes para eventos noturnos e o que levar nas excursões diurnas.

Partida
Ao embarcar, a mala é separada para as inspeções, como raio-X, e só chega à cabine horas depois. Para quem quiser curtir a vida a bordo de cara, a dica é colocar maiô, biquíni ou short já na mala de mão. Ao embarcar, vá direto ao restaurante da popa, em geral informal, se troque e já comece a aproveitar o deque e a piscina, antes mesmo de o navio zarpar.
A mala chega à cabine quando o navio estiver partindo, em geral no começo da noite.
No dia-a-dia, roupas leves e frescas vão bem nas excursões em terra e nos deques.
A bordo, há restaurantes mais formais e menos formais. É preciso, ao embarcar, sacar qual é qual para evitar constrangimentos. No restaurante principal, é preciso estar vestido e calçado. No da popa, dá para ir com saída de banho.

Na mala
Para um cruzeiro de três noites, leve três trajes de banho, um vestido (mulheres), um conjunto calça, camisa e paletó (homens), um sapato social, um tênis confortável, um chinelo, roupas leves, de tecidos naturais (como bermudas, saias, camisetas, camisas e shorts), roupas para sair à noite (vestidos, calças e camisas que serão usados nos jantares e nas pistas de dança), sacola para piscina (para colocar livro, protetor solar, óculos escuros, chapéu, máquina fotográfica) e saída de banho (para sair da piscina direto para o restaurante da popa, o mais informal). Não é necessário levar toalha, elas são oferecidas pelo navio na piscina. Também é aconselhável ter reservas de itens como lentes de contato.


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