DA REDAÇÃO

Águas de Lindóia, estância hidromineral a 170 km de São Paulo com clima de cidade tranqüila, mostra outra face, mais sapeca, que pode encher a agenda e a imaginação de turistas-crianças
Esse público adora, por exemplo, uma história interestrelar: em abril de 1969, a Nasa importou 600 litros de água de Lindóia. Ninguém sabe para que eram, mas muitos acham que a água foi parar na Lua a bordo da Apolo 11.
E o que será que esse público pensará ao descobrir que as águas da cidade estão entre as mais radioativas do mundo? E que, de tão peculiares, foram visitadas, nos anos 1920, pela cientista Marie Curie, Prêmio Nobel de Química, que estudava radioatividade?
Depois de pensarem em poderes de super-heróis que beberam água radioativa e em alienígenas lunares se banhando com águas terráqueas, os turistas mirins podem pôr a mão na massa no Tecnorama (av. Paulista, 1.801, tel.:0/ xx/19/3824-2615), parque com quase 200 brinquedos de ciência.
Se a temática futurista enjoar, dá para mudar o tema do faz-de-conta no Engenho do Barreiro (0/xx/19/3824-3137), que tem máquinas do período colonial.
Mas, se a saudade for de brincadeiras nostálgicas, há pedalinho, pônei e charrete na represa Cavalinho Branco e trenzinho na praça Adhemar de Barros.
Claro que não pode faltar uma visita ao Balneário (0/xx/19/3824-3194), onde há piscinas de água mineral e tobogãs. Mas, para as crianças, talvez o mais legal seja brincar de trava-língua e de forca com os tipos de água que brotam das fontes São Roque, Santa Filomena e Glória: oligomineral, torioativa e hipotermal.


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