São Paulo, segunda, 5 de abril de 1999

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"Vira-virou" é teste básico

do enviado especial

Em qualquer parte do mundo, acordar às 6h30 é quase madrugar. Em Futaleufu, não. Dormir muito não combina com aventura. O doce som das águas do rio faz você despertar com inacreditável bom humor. A paisagem é encantadora. Após o ritual do café da manhã, o lago Espolon é o escolhido para iniciar o treinamento para a prática do rafting.
Formado pelas águas do rio Espolon, um dos afluentes do Futaleufu, o lago gelado é o primeiro contato com a água.
As primeiras remadas não são ritmadas, mas logo se descobre a força necessária para pegar o rumo certo. Após algumas complementações teóricas sobre como remar, chega o momento de subir no bote amarelo que será a "sua casa" por várias horas.
As posições dos seis remadores são escolhidas conforme o peso da remada. Definidos os postos de trabalho, as equipes passam pelo teste do "vira-virou". O instrutor e a tripulação caem na água para simular um resgate. A reação de cada um é medida pelo comandante.
Todos são salvos, mas o barco continua invertido. A próxima etapa é desvirar o bote.

Natação
Já no rio Futaleufu, são feitos testes de natação numa corredeira. Alguns se apavoram, mas dois botes salva-vidas aguardam os turistas -os mesmos que os acompanham o tempo todo.
Uma informação que tranquiliza um pouco os esportistas é que todos os guias de rafting têm mais de dez anos de experiência -cinco só no rio Futaleufu. É bom saber também que turistas menos corajosos podem desviar das corredeiras perigosas usando as trilhas à margem do rio.



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