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"Vira-virou" é teste básico
do enviado especial
Em qualquer parte do mundo, acordar às 6h30 é quase madrugar. Em Futaleufu, não.
Dormir muito não combina
com aventura. O doce som das
águas do rio faz você despertar
com inacreditável bom humor.
A paisagem é encantadora.
Após o ritual do café da manhã,
o lago Espolon é o escolhido
para iniciar o treinamento para
a prática do rafting.
Formado pelas águas do rio
Espolon, um dos afluentes do
Futaleufu, o lago gelado é o primeiro contato com a água.
As primeiras remadas não
são ritmadas, mas logo se descobre a força necessária para
pegar o rumo certo. Após algumas complementações teóricas
sobre como remar, chega o momento de subir no bote amarelo que será a "sua casa" por várias horas.
As posições dos seis remadores são escolhidas conforme o
peso da remada. Definidos os
postos de trabalho, as equipes
passam pelo teste do "vira-virou". O instrutor e a tripulação
caem na água para simular um
resgate. A reação de cada um é
medida pelo comandante.
Todos são salvos, mas o barco
continua invertido. A próxima
etapa é desvirar o bote.
Natação
Já no rio Futaleufu, são feitos
testes de natação numa corredeira. Alguns se apavoram,
mas dois botes salva-vidas
aguardam os turistas -os
mesmos que os acompanham o
tempo todo.
Uma informação que tranquiliza um pouco os esportistas
é que todos os guias de rafting
têm mais de dez anos de experiência -cinco só no rio Futaleufu. É bom saber também que
turistas menos corajosos podem desviar das corredeiras
perigosas usando as trilhas à
margem do rio.
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