São Paulo, segunda, 5 de maio de 1997. |
Próximo Texto | Índice ESTILO FLÓRIDA Fugindo do estigma de shopping center, cidade que restaurou distrito Art Deco investe em arte e culinária Miami põe cultura na lista de compras
FERNANDO OLIVA enviado especial a Miami Miami não é Nova York, Londres ou Paris. Mas a cidade luta contra a falta de programas culturais e oferece um razoável leque de atividades. São galerias de arte, shows, cozinha internacional, bares e um elegante roteiro arquitetônico. As limitações ficam evidentes ao ver que não há diversidade nos cinemas, que nenhuma grande atração da música pop está se apresentando na cidade, que a única grande loja de CDs (a Specs) não possui a variedade esperada ou ao checar os exíguos roteiros de teatro. Quem visita Miami parece não se importar e, entre drinques tropicais e pratos de peixe servidos nos hotéis à beira-mar, aprecia os ambientes art déco -cartão-postal da cidade- e se diverte com as figuras improváveis que vagam pelo lugar da moda, a Ocean Drive. Essa avenida é o centro do distrito Art Deco, onde a arquitetura impressiona pela simplicidade das linhas, os realçados tons pastel e os mosaicos nos pisos, tudo construído entre as décadas de 20 e 40. Para quem não está interessado em arquitetura, restam as galerias de arte (invasão latino-americana), os cafés (imitando pubs) e, claro, as compras. No ano passado, 535 mil brasileiros deixaram US$ 730 milhões em Miami. Fernando Oliva e o repórter-fotográfico Paulo Giandalia viajaram a convite da American Airlines e do Greater Miami Convention & Visitors Bureau Próximo Texto | Índice |
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