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Feira escancara o jeito de ser dos porto-alegrenses
da Agência Folha, em Porto Alegre
O brique da Redenção, uma feira
de antiguidades e artesanato, facilita a tarefa de quem quer conhecer
um pouco dos hábitos e dos costumes dos porto-alegrenses.
Aos domingos, o local serve como ponto de encontro de pessoas
de todas as idades, que, além de
apreciar as peças expostas, expõem o seu modo de ser.
É quase impossível encontrar
outro lugar ao ar livre na capital
que reúna um número tão grande
de pessoas tomando chimarrão, a
tradicional bebida dos gaúchos.
Para isso, carregam em uma mão
a cuia com erva-mate e na outra a
garrafa térmica com água quente.
Por se localizar ao lado do parque Farroupilha, conhecido popularmente como da Redenção, o clima da feira é de descontração.
Os frequentadores vestem abrigos esportivos e conversam usando gírias próprias do Estado, como
"trilegal" (muito bom).
O sucesso da feira, inaugurada
há 19 anos e já consagrada como
uma instituição de Porto Alegre,
atraiu representantes de outras
culturas. Há uma vendedora de
comida baiana, jogadores de capoeira e músicos andinos.
A avenida José Bonifácio, ao longo da qual funciona o brique, fica
no final da avenida Osvaldo Aranha (zona central), a principal via
do bairro Bom Fim.
(CAS e LG)
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