São Paulo, segunda-feira, 05 de junho de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SUÍÇA ECONÔMICA
Região inspirou Mary Shelley a escrever "Frankenstein" e foi refúgio de famosos como Charles Chaplin
Lago de Genebra é fértil para os artistas

DA ENVIADA ESPECIAL À SUÍÇA

A passagem do poeta inglês Lord Byron (1788-1824) por Genebra em 1816 rendeu romances. Papos sombrios de fantasmas com Mary Shelley, com quem teve um "affaire", inspiraram a escritora a dar luz a "Frankenstein".
Seguindo o itinerário do filósofo Rousseau (1712-1778) pelo lago Leman, Byron quis visitar o castelo de Chillon -um imponente rochedo que se tornou um feudo dos condes de Sabóia no século 12 e é aberto à visitação (CH-1820 Veytaux-Montreux, tel. local 021/ 963-3912, ingresso 7,50 francos suíços para adultos).
Foi o cárcere que mais impressionou o poeta. Bem perto de um instrumento de tortura, ele deixou, ao lado de assinaturas de presos e visitantes, a sua própria marca. A caminho de Ouchy, o drama e as imagens da taciturna fortaleza foram narrados em "O Prisioneiro de Chillon".
Outros escritores, músicos, artistas, atores e filósofos também foram seduzidos e até se exilaram na riviera do lago de Genebra.
Alguns por uns dias, como Hemingway, outros, pelo resto da vida, como Charles Chaplin, a quem foram dedicados uma estátua e um jardim. Você também pode ir ao túmulo dele em Vevey (veja outras sugestões no quadro ao lado). (RITA NAZARETH)


Texto Anterior: Museu ficará conectado a Sydney na Olimpíada
Próximo Texto: Ouça grito de 600 anos na catedral
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.