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Faça de Genebra seu ponto de partida
No verão, lago Léman vira praia de suíço; entre os meses de abril e setembro, barco leva à cidade medieval
Culinária da região se parece com a francesa, embora os genebrinos insistam que entrecôte está entre pratos locais
DE GENEBRA
Desdenhada pelos itinerários turísticos mais convencionais, Genebra é um bom
ponto de partida para quem
pretende conhecer a Suíça de
trem e passear pela surpreendente Bernina Express.
A principal cidade francófona da Suíça reúne algumas
das mais importantes organizações internacionais, quase
sempre abrigadas em belos
prédios e palacetes.
E há sempre o lago Léman,
convertido em praia de suíço
durante o verão. Sim, no verão faz calor suficiente para
um mergulho.
Os menos ousados, porém, podem optar por um
passeio de barco com direito
a parada na cidadezinha
francesa medieval de Yvoire,
fundada no século 14. Os trajetos ficam abertos de abril
até setembro.
Sem a agitação de capitais
europeias maiores na maior
parte do ano -Genebra tem
185 mil habitantes- , é só no
verão que a cidade fervilha.
As ruas se enchem de bicicletas e turistas ávidos por
compras, e o calendário musical se desdobra.
Milionários árabes voam
para a cidade para escapar
do calor perto dos 50C no
Oriente Médio, e estudantes
de outros países europeus
param por ali com suas mochilas a caminho de Interlaken ou da França.
BABEL
Genebrino de nascença é
raro encontrar. Com tantas
organizações estrangeiras e
amigável aos imigrantes em
uma Suíça cada vez mais
hostil a eles, a cidade recebe
muitos expatriados, sejam
diplomatas, sejam prestadores de pequenos serviços.
É comum ouvir em um
passeio curto pela rua um
punhado de idiomas diferentes, alguns deles não tão óbvios. Com uma comunidade
portuguesa e brasileira razoável, não é tão difícil encontrar em restaurantes e lojas quem fale a língua.
A mesma coisa acontece
com os restaurantes. Fondues à parte, a culinária suíça nessa região é parecida
com a francesa, embora os
genebrinos insistam que entrecôte é prato local.
Há ainda bons restaurantes orientais, de chineses a
tailandeses, italianos, portugueses e até brasileiros.
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