da Redação

O assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba, se deu em consequência da luta política em torno da sucessão federal e contribuiu para o clima emocional que antecedeu a Revolução de 30.
Sobrinho de Epitácio Pessoa -presidente da República de 1919 a 1922-, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (1878-1930) foi morto em Recife, em 26 de julho. A revolução aconteceu em outubro.
Político nascido em Umbuzeiro (PB), João Pessoa estudou direito em Recife, onde advogou entre 1899 e 1911. Nesse ano foi designado auditor da Marinha no Rio e, em 1918, ascendeu a auditor-geral.
Dois anos depois, foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar e ficou conhecido por sua inflexibilidade.
João Pessoa elegeu-se presidente do Estado da Paraíba para o quadriênio 1928-32, mas não terminou seu mandato.
Alvejado num fim de tarde, em Recife, em frente à confeitaria Glória, o político concorria à Vice-Presidência da República na chapa da Aliança Liberal, que tinha Getúlio Vargas como postulante à Presidência.
Foi sepultado no Rio, então capital federal, e teve seu nome dado à capital paraibana.
(SILVIO CIOFFI)

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