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PASSADO PRESENTE
Passeios incluem jardim oriental com lago de carpas e morro São Domingos, encimado por um Cristo
Centro e arredores divertem após banho
DO ENVIADO ESPECIAL A POÇOS (MG)
A descoberta das fontes e
nascentes na região de Poços
de Caldas ocorreu no século 17,
mas foi só em 1886, com a abertura de uma casa de banho para
tratamento de doenças de pele,
que a cidade descobriu a sua vocação para atrair visitantes em
busca de lazer e de saúde.
Depois, a exploração da bauxita, minério usado para fazer
alumínio, passou a rivalizar em
importância econômica com a
atividade turística, hoje algo
decadente. Mas ninguém é de
ferro -e são as águas medicinais que dão vida à cidade.
E, para se divertir após as termas, aliás, termas Antonio Carlos, no centro, num prédio de
1931 em meio a um parque onde ficam ainda o cassino e o Palace, Poços de Caldas tem, em
seu entorno, locais cênicos, caso do Recanto Japonês e do
morro São Domingos. O primeiro é um jardim oriental,
com laguinho de carpas, uma
casa típica e trilhas de pedra. Já
do morro, de 1.686 m e encimado por uma estátua de Cristo,
se descortina uma bela vista.
Voltando ao centro, mesmo
de noite, o ideal é explorar a pé
a praça Pedro Sanches, com seu
coreto, e o parque José Affonso
Junqueira, onde há uma fonte
luminosa. Em outro local de árvores centenárias, a praça Getúlio Vargas, há um relógio floral. Próximo, o Museu Histórico e Geográfico, em prédio de
1898, guarda fotos e mobiliário.
Já na praça Pedro 2º, no jardim dos Macacos, fica uma das
fontes de águas sulfurosas que,
no passado, construíram a fama da cidade.
Entre as cristalerias, a
Ca'd'Oro (av. João Pinheiro,
1.919) mostra como faz vidro
artístico. Sua concorrente, a
São Marcos (av. Sílvio Monteiro dos Santos, 3.600), também.
(SILVIO CIOFFI)
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