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PÓS-9/11
Arredores do local onde ocorreu ataque relembram história de vítimas
Marco zero vira novo ponto de peregrinação em NY
DA ASSOCIATED PRESS
Por gerações, visitantes em Nova York foram ao Times Square,
ao Empire State Building e à Estátua da Liberdade. Mas desde o 11
de Setembro, outro ponto entrou
na rota dos viajantes: o local onde
era o World Trade Center.
Embora muitos nova-iorquinos
não gostem, as peregrinações ao
"Ground Zero" viraram parte integrante do turismo a Nova York.
A qualquer hora do dia, dúzias
de pessoas estão ali. Assim como
as torres gêmeas eram uma marca
de Nova York, seus fantasmas
também o são.
Para quem viu o ataque na TV, a
visita coloca os fatos em perspectiva. Muitos pensam que apenas
as torres gêmeas caíram. Na realidade foram sete prédios.
"Uma vez que você vê ao vivo,
tem uma idéia mais clara de como
foi grande esse ataque", diz
Cristyne Nicholas, presidente do
escritório de turismo da cidade
(www.nycvisit.com). Nenhuma
das companhias de turismo em
Manhattan menciona o marco zero em seus roteiros. "Seria bastante desagradável", diz Nicholas.
No local, equipes removem ruínas de uma garagem e fazem a
fundação do prédio que ocupará
o terreno. A torre da Liberdade terá 532,8 metros de altura -será o
prédio mais alto do mundo quando ficar pronto em 2009.
Aço retorcido e um trecho de
muro que resistiu ao ataque serão
expostos no novo prédio.
Também está planejada a construção de um memorial permanente que vai transformar a base
do que foi o WTC em um espelho
d'água. Ao redor da água, estarão
escritos os nomes das vítimas.
Enquanto isso, um memorial
interino pode ser visitado no parque Battery, a cinco minutos do
marco zero. A "Esfera", uma escultura de bronze que ficava no
topo de uma das torres está lá.
Alguns passos a mais e chega-se
ao museu do Arranha-Céu
(www.skyscraper.org), que contém um modelo do WTC com 2,1
metros de altura, que foi usado
durante anos para apresentar como seriam as torres antes de sua
construção ser concluída.
No Winter Garden vêem-se
modelos de como será a torre da
Liberdade e o memorial.
Um prédio que escapou da tragédia foi a catedral de St. Paul
(www.saintpaulschapel.org),
que fica do outro lado da rua de
onde aconteceu o ataque.
Por nove meses, a catedral foi
abrigo de trabalhadores que fizeram a limpeza do marco zero. Recados, homenagens e manifestações pós-ataques estão expostos
no templo.
Exposições nos museus dos
Bombeiros (www.nycfiremuseum.org) e da Polícia (www.nycpolicemuseum.org) contam a vida dos que morreram no ataque.
No museu da Polícia há uma réplica em tamanho natural de policiais remexendo 1,8 milhão de toneladas de entulhos para encontrar algo que pudesse ajudar a
identificar vítimas.
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