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VELHA NOVA INGLATERRA
No 375º aniversário, capital organiza festivais; passe para visitar seis atrações custa US$ 39
Descoberta de Boston flui pelo rio Charles
ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL A MASSACHUSETTS (EUA)
Boston faz 375 anos, e as comemorações começaram na festa de
Réveillon. Mas não pense nos seis
meses que já foram perdidos, e
sim no que está por vir.
Há de tudo programado até o
fim do ano: festivais de música e
de gastronomia, exposições e comemorações cívicas.
Uma das cidades mais antigas
dos Estados Unidos, Boston, nos
primeiros dias, faz o turista ficar
perdido diante da sua grandeza,
de suas avenidas amplas, viadutos
e túneis, dos quais a construção
mais suntuosa é o Big Dig, que colocou embaixo da terra US$ 14,6
bilhões em uma obra recém-inaugurada e que demorou 15 anos
para ficar pronta.
O projeto mudou o traçado da
cidade, com a demolição do Minhocão deles, uma obra de engenharia vergonhosa, de seis pistas,
para dar lugar a uma área verde
de 1.052.000 m2. É, pelo jeito, temos muito a aprender em Boston.
Dois passeios ajudam o visitante de primeira viagem a conhecê-la. O Duck Tour é o programa
ideal para levar os filhos. Carros
anfíbios da Segunda Guerra Mundial foram adaptados para transportar pacíficos turistas.
Com cores chamativas e patinhos estampados, os ônibus se
concentram ao lado do Museu de
Ciência (www.mos.org) e passam
por pontos turísticos da cidade,
como a Prudential Tower (www.prudentialcenter.com),
segundo arranha-céu mais alto da
cidade (229 m), antes de mergulhar no rio Charles.
A diversão para a garotada é pilotar o carro durante sua investida
aquática, quando os monitores
abrem mão do volante. A viagem
dura cerca de duas horas.
Na volta, se tiver pernas, participe do Freedom Trail (www.thefreedomtrail.org), que parte de
Tremont St. e é uma caminhada a
pé de 4 km feita em três horas.
A "trilha da liberdade" serve de
encontro marcado com a história
norte-americana, que é fruída em
pontos como a casa de Paul Revere, herói da independência, a Livraria Old Corner, centro literário
no século 19, e o antigo Palácio do
Governo, erguido em 1713.
Passe
Descoberto o básico, é hora de
conhecer em detalhes o que Boston oferece. Para explorar a cidade sem ser explorado, uma boa
dica é comprar o City Pass (US$
39), que dá direito a entrar em seis
atrações quase pelo preço de três.
O passe livre é válido por nove
dias e dá o direito a entrar no
Aquário da Nova Inglaterra
(www.neaq.org), no Museu de
História Natural de Harvard
(www.hmnh.harvard.edu), na
Biblioteca e Museu John Fitzgerald Kennedy (www.jfklibrary.org), no Observatório Skywalk (www.prudentialcenter.com/play/skywalk.html), no Museu
de Ciência e -ufa!- no Museu
de Belas-Artes (www.mfa.org).
Matada a fome cultural, sacie a
mais terrena na Union Oyster
House (41 Union St.). Fundado
em 1826, é o restaurante mais antigo funcionando em Boston.
É o lugar ideal para, nos dias gelados, deleitar-se com uma "clam
chowder", a tradicional sopa de
frutos do mar que -dizem-
ninguém sabe preparar melhor
do que os bostonianos.
Adalberto Leister Filho viajou a convite da Interamerican, do Escritório de Turismo de Massachusetts, da American Airlines e da Travel Ace
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