São Paulo, quinta-feira, 07 de julho de 2005

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VELHA NOVA INGLATERRA

No 375º aniversário, capital organiza festivais; passe para visitar seis atrações custa US$ 39

Descoberta de Boston flui pelo rio Charles

ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL A MASSACHUSETTS (EUA)

Boston faz 375 anos, e as comemorações começaram na festa de Réveillon. Mas não pense nos seis meses que já foram perdidos, e sim no que está por vir.
Há de tudo programado até o fim do ano: festivais de música e de gastronomia, exposições e comemorações cívicas.
Uma das cidades mais antigas dos Estados Unidos, Boston, nos primeiros dias, faz o turista ficar perdido diante da sua grandeza, de suas avenidas amplas, viadutos e túneis, dos quais a construção mais suntuosa é o Big Dig, que colocou embaixo da terra US$ 14,6 bilhões em uma obra recém-inaugurada e que demorou 15 anos para ficar pronta.
O projeto mudou o traçado da cidade, com a demolição do Minhocão deles, uma obra de engenharia vergonhosa, de seis pistas, para dar lugar a uma área verde de 1.052.000 m2. É, pelo jeito, temos muito a aprender em Boston.
Dois passeios ajudam o visitante de primeira viagem a conhecê-la. O Duck Tour é o programa ideal para levar os filhos. Carros anfíbios da Segunda Guerra Mundial foram adaptados para transportar pacíficos turistas.
Com cores chamativas e patinhos estampados, os ônibus se concentram ao lado do Museu de Ciência (www.mos.org) e passam por pontos turísticos da cidade, como a Prudential Tower (www.prudentialcenter.com), segundo arranha-céu mais alto da cidade (229 m), antes de mergulhar no rio Charles.
A diversão para a garotada é pilotar o carro durante sua investida aquática, quando os monitores abrem mão do volante. A viagem dura cerca de duas horas.
Na volta, se tiver pernas, participe do Freedom Trail (www.thefreedomtrail.org), que parte de Tremont St. e é uma caminhada a pé de 4 km feita em três horas.
A "trilha da liberdade" serve de encontro marcado com a história norte-americana, que é fruída em pontos como a casa de Paul Revere, herói da independência, a Livraria Old Corner, centro literário no século 19, e o antigo Palácio do Governo, erguido em 1713.

Passe
Descoberto o básico, é hora de conhecer em detalhes o que Boston oferece. Para explorar a cidade sem ser explorado, uma boa dica é comprar o City Pass (US$ 39), que dá direito a entrar em seis atrações quase pelo preço de três.
O passe livre é válido por nove dias e dá o direito a entrar no Aquário da Nova Inglaterra (www.neaq.org), no Museu de História Natural de Harvard (www.hmnh.harvard.edu), na Biblioteca e Museu John Fitzgerald Kennedy (www.jfklibrary.org), no Observatório Skywalk (www.prudentialcenter.com/play/skywalk.html), no Museu de Ciência e -ufa!- no Museu de Belas-Artes (www.mfa.org).
Matada a fome cultural, sacie a mais terrena na Union Oyster House (41 Union St.). Fundado em 1826, é o restaurante mais antigo funcionando em Boston.
É o lugar ideal para, nos dias gelados, deleitar-se com uma "clam chowder", a tradicional sopa de frutos do mar que -dizem- ninguém sabe preparar melhor do que os bostonianos.


Adalberto Leister Filho viajou a convite da Interamerican, do Escritório de Turismo de Massachusetts, da American Airlines e da Travel Ace

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