The New York Times"

Durante o longo e faminto inverno, a chave para a sobrevivência dos animais é a conservação de energia. Um bom exemplo disso é o bisão.
O maior animal em largura da América do Norte, que pesa quase uma tonelada, se vê obrigado a limpar o chão para procurar grama, sementes e plantas em geral, que podem ter sobrevivido debaixo do cobertor de neve do rigoroso inverno. Depois de se alimentar, o animal permanece parado ou vai para um abrigo.
Um bisão pode até surgir no meio da paisagem, encantando os turistas. Mas não é aconselhável se aproximar muito do animal. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não é o urso, e sim o bisão que causa mais estragos aos seres humanos.
"Quando o bisão levanta o rabo", explica o motorista local Matt Tadvick, "só podem acontecer duas coisas. Ele vai ou não desafiá-lo. No último inverno, eles chegaram a destruir uma ponte". Os bisões quiseram passar pela ponte. Ela caiu, afogando os animais -uma tragédia rotineira.

Cardápio selvagem
"E os lobos?", você deve estar se perguntando. Desde sua reintrodução no parque, em 1995, esses animais têm sido perseguidos pela maioria dos visitantes.
Atualmente, o parque possui cerca de 118 lobos. É bastante difícil achar algum.
Se quiser encontrá-los, vá atrás dos alces, um dos pratos preferidos dos lobos. Mesmo assim, suas chances de avistar o animal em ação são pequenas -ele é muito rápido.
Mas, na verdade, quem gostaria de ver um lobo com a mão na massa? No frio do inverno, os turistas querem ver vida, e não morte.



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