São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CORES DA CIDADE

Milionários, como Cornelius Vanderbilt, J.P. Morgan e John D. Rockefeller, fizeram fortunas no séc. 20

Crise e riqueza marca m históri a da metró pole norte-ameri cana

DA REDAÇÃO

Nova York mal havia se tornado uma metrópole quando, em 1929, irrompeu a crise da Bolsa, anunciando a Grande Depressão. A despeito da crise, surgiram fortunas. Entre os neomilionários, maldosamente chamados de "robber barons" (barões ladrões), havia financistas e incorporadores: Cornelius Vanderbilt era o magnata das ferrovias; J.P. Morgan e Jay Gould fizeram bancos; John D. Rockefeller fundou a Standard Oil, cujas inicias "S" e "O", pronunciadas em inglês, originaram a marca Esso.
O Empire State, então sinônimo de arranha-céu, abriu as portas em 1931. Já a Lei Seca, que, ao proibir a venda de álcool, fez aparecer fortunas ilícitas, deixou de viger em 1933.
Os EUA entrariam na Segunda Guerra em 1942. Mas, quando o conflito eclodiu na Europa, em 1939, Nova York coincidentemente fez uma feira mundial, mostrando seu incrível perfil.
Também marcaram época a sede das Nações Unidas, de 1946, projeto de Oscar Niemeyer, Le Corbusier e Wallace K. Harrison, e o museu Guggenheim, saído da prancheta de Frank Lloyd Wright, de 1959.
Em 1965, expondo a dramaticidade das lutas raciais e sociais, o líder negro Malcom X foi morto no bairro do Harlem.
Marcando a era pop, Andy Warhol expôs obras com personalidades e ícones do consumo no museu Whitney, em 1971. Mas foi em 1980, com a campanha "I Love NY", com logotipo de Milton Glaser, que a Big Apple mostrou que sua fama não duraria apenas 15 minutos. E em 1999, Nova York contou a sua população: 7 milhões de habitantes. (SILVIO CIOFFI)


Texto Anterior: Cores da cidade: Obra substituta do WTC ainda provoca polêmica
Próximo Texto: Cores da cidade: Tempo passa mais devagar nos museus da metrópole
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.