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DRIBLE A COPA
Embora criticada pelo franceses do norte, a segunda maior cidade do país tem bela vista do Mediterrâneo
Discórdia não deixa Marselha de escanteio
da enviada especial à França
Dizem as más línguas que Marselha é um porto violento, cujos
habitantes não pronunciam bem o
francês. A fama não passa de um
fruto da discórdia entre o sul e o
norte da França, algo semelhante
às tão familiares brigas entre paulistas e cariocas.
Quem chega de trem a Marselha
pode não ter, à primeira vista,
uma impressão muito boa. Mas
depois de descobrir a cidade, o turista muda de idéia.
Vale sentar em um dos cafés que
margeiam o porto velho para beber um chope vermelho (misturado com romã). O Mediterrâneo
pode também ser vislumbrado a
partir da avenida Quai de Rivie
Neuve. Ao olhar para baixo, você
vê banhistas tomando sol e mulheres fazendo topless.
Um bom restaurante na região é
o Chez Jeannot (129, Vallon des
Auffes), onde a pizza com frutos
do mar (cerca de R$ 15) e a salada
com queijo de cabra (R$ 8) são especiais. Quem senta no terraço
aprecia barcos coloridos atracados numa pequenina baía.
Já para ter uma vista mais geral
da cidade, visite a Notre-Dame de
la Garde, basílica romano-bizantina construída entre 1853 e 1864.
Ou o palácio de Longchamp, do
século 19. Marselha é apreciada
por meio das estátuas de cavalos
que compõem um chafariz. O edifício abriga um museu de Arte Natural e um de Belas Artes.
(
MV)
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