São Paulo, segunda, 8 de junho de 1998

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DRIBLE A COPA
Embora criticada pelo franceses do norte, a segunda maior cidade do país tem bela vista do Mediterrâneo
Discórdia não deixa Marselha de escanteio

da enviada especial à França

Dizem as más línguas que Marselha é um porto violento, cujos habitantes não pronunciam bem o francês. A fama não passa de um fruto da discórdia entre o sul e o norte da França, algo semelhante às tão familiares brigas entre paulistas e cariocas.
Quem chega de trem a Marselha pode não ter, à primeira vista, uma impressão muito boa. Mas depois de descobrir a cidade, o turista muda de idéia.
Vale sentar em um dos cafés que margeiam o porto velho para beber um chope vermelho (misturado com romã). O Mediterrâneo pode também ser vislumbrado a partir da avenida Quai de Rivie Neuve. Ao olhar para baixo, você vê banhistas tomando sol e mulheres fazendo topless.
Um bom restaurante na região é o Chez Jeannot (129, Vallon des Auffes), onde a pizza com frutos do mar (cerca de R$ 15) e a salada com queijo de cabra (R$ 8) são especiais. Quem senta no terraço aprecia barcos coloridos atracados numa pequenina baía.
Já para ter uma vista mais geral da cidade, visite a Notre-Dame de la Garde, basílica romano-bizantina construída entre 1853 e 1864.
Ou o palácio de Longchamp, do século 19. Marselha é apreciada por meio das estátuas de cavalos que compõem um chafariz. O edifício abriga um museu de Arte Natural e um de Belas Artes. ( MV)



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