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DRIBLE A COPA
O Boeing-777/200 voará também ao Brasil
Aos 65, a Air France
tem boa e má nova
enviado especial a Paris
Ao completar 65 anos de atividades -e enfrentar uma greve às
vésperas da Copa-, a Air France
comemora a introdução, em sua
frota aérea, do novo
Boeing-777/200.
A partir do próximo dia 17, o novo Boeing será utilizado nos vôos
diários da rota Brasil-França-Brasil em substituição ao Airbus
A-340.
Para o presidente da companhia,
Jean-Cyril Spinetta, "a opção pelo
777 atende a necessidade dos passageiros que precisam percorrer,
com conforto e segurança, grandes distâncias".
O novo Boeing, em relação ao
Airbus usado nas linhas internacionais de longa distância, permite
aumentar para 270 o número de
passageiros em cada vôo.
Potência máxima
As poltronas da primeira classe e
da classe executiva passaram respectivamente para 12 e 56 passageiros, ficando para a classe turística 202 assentos.
Em relação ao 777 original, o
777/200 dispõe de um tanque extra
de combustível com capacidade
para mais de 50 mil litros de querosene, o que aumentou sua autonomia de vôo em cerca de 3.000
quilômetros.
Seus dois motores são os maiores e mais potentes jamais usados
em jatos comerciais. O diâmetro
exterior de cada motor tem 3,96
metros, correspondendo à fuselagem de um Boeing-737.
Com apenas um motor, a aeronave pode voar por mais 120 minutos, com tempo suficiente para
escolha de local para pouso de
emergência.
O trem de aterrissagem também
é o maior de todos os jatos comerciais. Cada uma das duas principais pernas possui três eixos para
as suas seis rodas. Um sistema especial permite fácil maneabilidade
da aeronave em terra.
A cabine do piloto aparentemente é semelhante à de um
Boeing-747/400, mas as inovações
estão na aparelhagem eletrônica.
Os vídeos são de cristal líquido e
a lista de checagem eletrônica está
interligada a um sistema com mais
de 100 mil informações relacionadas às principais funções da aeronave em vôo.
Econômica
O 777 traz duas novidades para a
classe turística. A primeira é a possibilidade de usar um telefone nas
alturas, a um preço idem (cerca de
US$ 17 o minuto, um pouco mais
de R$ 20).
A outra são as telas de vídeo individuais. Instalada na parte posterior da poltrona da frente, em
cada tela pode-se assistir a filmes
em um dos 12 canais.
Em outro canal é possível saber
desde a posição do avião, o tempo
de vôo, a quilometragem percorrida até a altura e a temperatura externa.
O dispositivo conta também
com programas de jogos para ajudar a passar o tempo.
Finalmente, no vôo para Paris
existem fumódromos, discretas
áreas perto das cozinhas com um
sistema de exaustão que elimina a
fumaça da cabine -e ali é possível
fumar à vontade.
(
JULIO
ABRAMCZYK)
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